A relação entre cannabis e esportes
No dia nacional do profissional de Ed. Física, mostraremos como a cannabis vem se mostrando uma ótima opção para atletas de todas as modalidades esportivas
Publicada em 01/09/2021
Curadoria e edição Sechat, com conteúde de GQ esportes
No dia 1º de Setembro, é comemorado em nosso país o Dia do Profissional de Educação Física, uma data voltada para a valorização e entendimento das várias modalidades que englobam essa profissão. Pensando nisso, o Sechat não podia deixar de falar um pouco mais sobre essa relação (cannabis e esportes) que vem rendendo bons frutos.
Aos poucos, o esporte vem tirando a cannabis do espectro proibitivo. Algumas ligas importantes já excluíram a "ervinha" da lista de substâncias proibidas e avançam na discussão sobre o tema.
Você quer exemplos? A MLB (Major League Baseball) tirou a Cannabis da lista das chamadas “drugs of abuse” no ano passado. A NBA também anunciou recentemente que não vai testar os jogadores para drogas recreativas.
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Antes disso, Michele Roberts, diretora executiva da NBPA (National Basketball Players Association - Associação dos Atletas da liga) já havia projetada que pode haver uma mudança de perspectiva sobre a cannabis no basquete profissional já no fim de 2020. Com isso, o cenário de evolução e desdobramentos no assunto é claro.
Canabidiol e os esportistas participando da discussão
O Canabidiol, ativo extraído da folha de cannabis, é uma substância que revolucionou o tratamento de algumas doenças, como a epilepsia e outros quadros que afetam o sistema nervoso. O CBD, sigla usada para reconhecer o composto, não tem efeito psicotrópico e não é viciante, e mesmo assim, há quem resista aos (ainda) supostos benefícios.
Nos EUA, por exemplo, é possível comprar (e consumir) vários produtos à base da substância acima citada. Óleos, cremes e balas comestíveis possuem propriedades terapêuticas que podem ser aplicadas a uma série de problemas de saúde, entre elas dores crônicas e inflamações.
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Os defensores do uso do CBD dizem que este extrato da cannabis é mais seguro que analgésicos, principalmente aqueles à base de opioides, que estes, sim, provocam dependência. Além dos benefícios anti-inflamatórios, o Canabidiol pode servir de ansiolítico e analgésico.
No meio tempo, o canabidiol tem sido cada vez mais aderido nas rotinas de esportistas importantes. Neste time estão a craque do futebol norte-americano Megan Rapinoe, Tiger Woods, lenda do golfe, através de chicletes com a substância, entre outros.
O skatista Bob Burnquist, dono de catorze medalhas de ouro dos X Games, luta há muito tempo para que o uso da cannabis medicinal seja liberado. Nos EUA, ele já até abriu sua própria marca de CBD, a Farmaleaf.
Outro gigante do esporte que tem relação com a maconha é o ex-pugilista Mike Tyson. Ainda pode ser que ele volte a subir nos ringues, mas fora deles, construiu um império da erva que o ajudou a sair da falência.
Cannabis é um remédio. Nesse momento da inteligência mundial, nesse momento da vida, deveriam saber que cannabis não é uma droga.
falou The Iron Mike à revista canadense Kind.