Após 6ª morte confirmada, EUA estudam proibir cigarros eletrônicos

Autoridades acreditam que os verdadeiros culpados podem ser substâncias falsificadas ou adulteradas: refis são acusados de conter THC ilegalmente

Publicada em 13/09/2019

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Foi confirmada nos Estados Unidos a sexta morte associada a um repentino aumento de doenças pulmonares ligadas ao uso de cigarros eletrônicos. Na quarta-feira (11), o presidente Donald Trump proibiu a venda das versões com sabores, proibição que pode se estender a todos os produtos. Já são 450 os possíveis casos de doenças pulmonares relacionadas ao uso do aparelho em todo o país.

Investigação conduzida por autoridades norte-americanas não identificou nenhuma marca ou produto específico que esteja ligado a todas as mortes. Dessa forma, as autoridades têm seguido a tese de que os verdadeiros culpados pelos problemas de saúde podem ser substâncias falsificadas ou adulteradas colocadas nos aparelhos.

Os refis do e-cigarette, que são acusados de ter THC – principal substância psicoactiva encontrada nas plantas de cannabis – em sua composição, são frequentemente adulterados e revendidos a usuários que não sabem o conteúdo do que estão adquirindo.

Investigadores da agência federal Administração de Alimentos e Medicamentos encontraram um óleo chamado acetato de vitamina E em amostras de produtos de Cannabis, que foram coletadas de pacientes doentes com os sintomas. O estado de Nova York já intimou 3 empresas que supostamente vendem 'agentes espessantes' com altos níveis de vitamina E. A suspeita é que elas que podem estar sendo usadas por traficantes para adulterar os produtos.

As informações são do Poder 360