Curadoria, tradução e edição Sechat, com informações de Hemp Today

Autoridades de segurança alimentar na Índia aprovaram sementes de cânhamo, óleo de semente de cânhamo e farinha à base de sementes como alimentos e ingredientes alimentares, sinalizando uma primeira rachadura na abertura de um vasto mercado de 1,4 bilhão de consumidores.

A Autoridade de Segurança e Segurança Alimentar da Índia (FSSAI) assinou regulamentos na semana passada que as partes interessadas dizem que podem ajudar a desbloquear o potencial do grão de cânhamo nos setores de alimentos e bebidas.

Embora a mudança resolva parcialmente a falta de regulamentações que têm impedido a indústria de cânhamo da Índia, é muito cedo para dizer quão rápido o mercado de semente de cânhamo pode se desenvolver, disse Nivedita Bansal Shah, co-fundador e consultor para Índia e Nepal no Shah Hemp Inno- Ventures, Janakpur.

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'Marco significativo'

“É um marco significativo para a indústria do cânhamo na Índia. É uma primeira vitória a nível de país e abrirá caminho para o desenvolvimento futuro ”, disse Shah. “Mas há uma série de perguntas que ainda precisam ser respondidas antes de vermos as sementes de maconha prontamente sendo vendidas no mercado indiano.”

Primeiro, Shah disse que sementes de plantio de qualidade estão em falta. “A disponibilidade de sementes para o plantio e a genética para o plantio de sementes para a produção de grãos (sementes de cânhamo para alimentos) ainda precisam ser desenvolvidas”, disse ela.

O subcontinente indiano é o lar de muitas variedades indígenas de cannabis. À medida que o mercado se abre gradualmente, haverá uma grande demanda por essas variedades. Mas as sementes de cultivo que podem ter um desempenho consistente ainda precisam ser desenvolvidas a partir das variedades locais de cânhamo.

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Apenas sementes descascadas?

Além disso, a linguagem dos regulamentos se refere exclusivamente a “sementes com casca”. Isso parece excluir as sementes sem casca ou “nozes” de cânhamo, que são muito populares em mercados onde os alimentos à base de semente de cânhamo são mais comuns.

De maneira mais geral, a Índia enfrenta o desafio de um ecossistema fraco para o desenvolvimento de produtos alimentícios de cânhamo, exacerbado por uma lacuna no conhecimento e compreensão dos processos envolvidos no lançamento de produtos no mercado. As partes interessadas dizem que os consumidores ainda devem ser informados e educados sobre o cânhamo, e pesquisa e desenvolvimento são necessários para padronizar a indústria.

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Entre os principais detalhes nos regulamentos recentemente adotados:

• Somente sementes de cânhamo de plantas com menos de 0,3% de THC podem ser incorporadas a produtos alimentícios.

• O teor de THC nas sementes de alimentos não pode exceder 5mg / kg e o teor de THC no óleo extraído de tais sementes é limitado a 10mg / kg.

• As bebidas feitas com sementes de cânhamo não devem conter mais de 0,2mg / kg de THC.

• A farinha de semente de cânhamo é definida como "produto sólido após as sementes serem moídas em pó com ou sem extração de óleo". Esses produtos não podem ter mais de 5mg / kg de THC.

• Os níveis de CBD em sementes de cânhamo ou produtos alimentícios à base de sementes não podem exceder 75 mg / kg.

• Os rótulos dos produtos não podem implicar quaisquer efeitos psicoativos, nem incluir quaisquer alegações nutricionais ou de saúde sobre o CBD, "qualquer imagem / representação da planta de cannabis (incluindo a folha) que não seja as sementes, nem as palavras 'cannabis', 'maconha' ou palavras de significado semelhante. ”

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