A variedade Blue Dream, bastante conhecida nos mercados regulados da América do Norte, por seu efeito cerebral leve e eufórico, frequentemente associado a estados de foco, criatividade e bem-estar, começa a ganhar destaque também nos laboratórios graças à sua estabilidade genética e à consistência no perfil de canabinoides e terpenos.

Variedade estável favorece estudos

De acordo com a publicação, pesquisadores têm recorrido à Blue Dream por oferecer algo ainda raro na ciência da cannabis: previsibilidade.  A genética derivada de Blueberry e Haze mantém um padrão químico mais uniforme, o que facilita a comparação entre análises e reduz variações que costumam dificultar a replicação de resultados.

Essa característica fez com que a variedade fosse usada em pelo menos dez pesquisas ao longo de 2025. 

Entre os estudos citados estão investigações sobre o potencial de compostos canabinoides em tratamentos oncológicos, dermatológicos, neuropsiquiátricos e em modelos de ansiedade. 

Em vários deles, extratos de planta inteira ou combinações entre THC, CBD e CBG apresentaram respostas positivas e sem efeitos adversos significativos.

Embora a padronização favoreça a pesquisa, ela não deve limitar o acesso a outras variedades ou criar exclusividade no campo científico. A consolidação da Blue Dream como referência é vista como um avanço técnico, mas que precisa caminhar junto de práticas abertas e colaborativas para o desenvolvimento da área,  informou o Cañamo.

Com informações de Cañamo.Net.