Uso do CBD na Síndrome Metabólica

A cannabis como indicação clínica para reduzir inflamação e controlar o peso corporal

Publicada em 24/05/2024

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A síndrome metabólica, uma combinação de condições que aumentam o risco de doenças cardíacas, derrames e diabetes tipo 2, tem se tornado uma preocupação crescente na saúde global.

“São mais de um bilhão de pessoas com obesidade no mundo, o que configura um gasto anual de mais de 2 trilhões de dólares com gastos diretos e indiretos para tratamento de pacientes com sobrepeso”, revela Dr. Rafael Passos.

Compreendendo hipertensão, níveis elevados de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal ao redor da cintura e níveis anormais de colesterol ou triglicerídeos, a síndrome metabólica exige abordagens terapêuticas eficazes.

Princípios ativos da planta, como o CBD e o THCV, têm emergido como uma potencial solução para o manejo dessa condição complexa. Eles interagem com o sistema endocanabinoide (SEC) do corpo, que desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo, controle da inflamação e manutenção da homeostase energética.

Ao influenciar os receptores do SEC, os fitocanabinoides podem ajudar a modular processos metabólicos e inflamatórios, fundamentais na síndrome metabólica, como:

Redução da inflamação: a inflamação crônica é um fator central na síndrome metabólica, melhorando assim a saúde cardiovascular e metabólica.

Melhoria da Sensibilidade à Insulina: melhora a sensibilidade à insulina, ajudando a regular os níveis de glicose no sangue e reduzindo o risco de diabetes tipo 2.

Controle do Peso Corporal: influencia o metabolismo lipídico e ajuda no controle do apetite, contribuindo para a perda de peso e a redução da gordura corporal abdominal.

Regulação do Colesterol: pesquisas preliminares indicam que o CBD pode ajudar a equilibrar os níveis de colesterol, reduzindo os níveis de LDL (colesterol ruim) e aumentando os níveis de HDL (colesterol bom).

“A ciência serve para nos dar uma ideia de quão extensa é a nossa ignorância, com essa frase de Felicité Robert de Lamennais, encerro minha participação, para mostrar como ainda temos muito que avançar no que diz respeito à ciência, pesquisa e conhecimento”, finaliza o palestrante.