Pode berrar, pode chorar… mas a cannabis nacional vai rolar!

Os últimos acontecimentos mostram que a regulamentação do uso medicinal da cannabis está se aproximando. Mas há um setor que não pode ser esquecido e é isso que Pedro Sabaciauskis aborda em coluna.

Publicada em 23/06/2022

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Por Pedro Sabaciauskis

Fala meus queridos leitores, sempre bom estar com vocês! Às vezes demora pra pintar um texto, mas sempre vem, rs! Obrigado Sechat por respeitar a construção orgânica da inspiração. 

Bom, vamos lá. É isso mesmo, já tem gente grande chorando com o amadurecimento do mercado nacional, antes mesmo de ele existir. Mas pode chorar e espernear, pois já era, o interesse nacional do mercado de cannabis é muito maior do que as apostas internacionais que estão babando para consorciar mais um país para a sua rede de fornecimento mundial. 

Mas perdeu gringo. Você acha mesmo que um País desse tamanho, cheio de interesses em diversos setores da cannabis, não ia amadurecer diante de um governo lento, pesado e perdido em ideologias e acordos… você acha que vamos esperar vocês se entenderem? Não! Isso não rolou e não vai rolar. Porque como dizem por aí “O Brasil não é para amadores”. Talvez até seja para AMAdores, de amor, de amar ao próximo, cuidar do próximo e dos nossos e por extensão cuidar dos nossos interesses, aliás, dos interesses do nosso País.

A prova do que eu estou falando é só observar que, a cada dia, uma iniciativa nacional nasce, a cada mês nasce uma associação, a cada semana tem uma nova vitória no judiciário, a cada momento o interesse nacional toma noção do que pode perder pros gringos e do que pode ganhar, a cada debate um político muda de ideia, a cada pesquisa mais se comprova a eficácia do THC, a cada extremismo a polarização sobre esse assunto  diminui, a cada consulta um médico muda de ideia e passa a receitar. Diga-se de passagem receitar o nacional, de associação, pois quem manda no final das contas é o paciente e quando ele descobre que um remédio de associação, nacional, mais barato, de acesso fácil e democrático, com cunho social dá mais resultado que o caro, demorado, restrito, como é o importado, ele faz o médico receitar ou muda de médico. É isso que a gente tem visto na prática no dia dia do paciente, principalmente os menos privilegiados que hoje só são acolhidos pelas associações, que fazem aquilo que esse governo lento, pesado e perdido deveria fazer, mas não faz e dificilmente fará.

É por essa e muitas outras que devemos sempre lembrar: qualquer regulamentação que não proteja as associações será cruel, burra desumana e antiética!

Salve (literalmente) as associações cannabicas, patrimônio social do Brasil!

As opiniões veiculadas nesse artigo são pessoais e de responsabilidade de seus autores.

Sobre o autor:

Pedro Sabaciauskis é empresário, ativista da cannabis medicinal e presidente da Santa Cannabis.