The Green Hub amplia o número de aceleradas com inclusão de startups de fora do Brasil

Portfólio salta de 10 para 14 aceleradas e inclui startups canadenses e uruguaias, além de acrescentar à aceleradora os mercados de alimentos, cosméticos, bebidas e têxtil

Publicada em 11/11/2021

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Curadoria e edição Sechat, com informações de The Green Hub

A The Green Hub anuncia a inclusão de mais quatro startups ao seu portfólio de aceleradas, que passa de 10 para 14 empresas. Duas brasileiras, a QueenCo. e a Blue Hops, e duas internacionais, sendo uma com sede no Uruguai, a CBeDifferent, e a outra, no Canadá, a C-Brew.

De acordo com Alex Lucena, sócio e CIO da The Green Hub, as novas aceleradas inserem a empresa em mercados de cannabis os quais ainda não tinha presença, como alimentos, bebidas, cosméticos e vestuário. Além disso, as duas aceleradas com sede no Exterior vão ao encontro da estratégia da aceleradora de tornar-se um hub Latam e com presença internacional.

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“Queremos nos posicionar cada vez mais como uma empresa com foco na América Latina e mercados em franco desenvolvimento, como por exemplo o Canada”, afirma Lucena.

As novas startups participaram da terceira chamada promovida pela The Green Hub em meados deste ano. No total, concorreram 69 projetos inscritos, dos quais 20% eram de fora do País. Para Lucena, essa internacionalização é natural neste momento em que o Brasil ainda não tem a liberação da Cannabis na sua amplitude. “As startups acabam indo para onde possam operar e tenham conexões”, explica o CIO da The Green Hub.

Lucena diz que, embora tenham sido constituídas e têm sede no Canadá e no Uruguai, os empreendedores à frente dessas startups estrangeiras são brasileiros que residem nesses países. “O mercado canadense é um dos que está mais avançado nacionalmente no que se refere à cannabis, diferentemente do mercado americano, em que as liberações são fracionadas estado por estado”, lembra Lucena. Ele acrescenta que, assim como o Uruguai, o Canadá permite trabalhar tanto com os mercados medicinal e industrial, quanto com o recreativo e que é local de desejo de empresas de todo mundo quando o assunto é IPO, na sigla em inglês, Initial Public Offering.

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As novas aceleradas - A C-Brew, de Ontário, Waterloo, Canadá, vai criar uma cerveja artesanal, sem álcool, com infusão de cannabis. O produto é voltado para atender à demanda de consumidores interessados em uma bebida saudável como alternativa ao álcool. Segundo a startup, há oportunidades no mercado canadense para oferecer cervejas, saborosas, com infusão de CBD e THC.

A CBeDifferent, com sede em Montevidéu, capital do Uruguai, é uma startup que se dedica ao desenvolvimento, produção, venda e distribuição de produtos cosméticos naturais elaborados com derivados do cânhamo.

A QueenCo. é uma tecelagem de fios e tecidos naturais. A empresa, de São Paulo, trabalha com fibras naturais e sustentáveis e regenerativas que são processadas em tecelagens terceirizadas. A startup realiza pesquisa para desenvolver fibra de cânhamo industrial, com foco no setor têxtil, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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A paulista Blue Hops pretende oferecer ao mercado linhas de alimentos e bebidas com CBD. A ideia é desenvolver produtos como condimentos, snacks, temperos, azeites de oliva e até vinhos. A proposta é popularizar essas linhas em países onde a legislação permita a comercialização desse tipo de alimento.

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