O Horse Racing Board (CHRB) da Califórnia afirmou que pode punir severamente os treinadores de cavalos que derem CBD aos animais de corrida. Na ausência de qualquer classificação para CBD na Califórnia, o conselho de corridas estadual deve começar a atualizar suas regras para se alinhar com as da Association of Racing Commissioners International (ARCI), que classifica o CBD como uma penalidade de classe inferior. Mas essas regras podem não entrar em vigor por um ano.

“Minha recomendação aos treinadores é não usar este produto em um cavalo de corrida que vai ser submetido a testes, que são basicamente todos eles”, disse o diretor médico da CHRB, Rick Arthur, ao site Thoroughbred Daily News. “O risco é tão desproporcional à recompensa que seria tolice usar este produto em um cavalo de corrida.”

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Nenhuma violação até agora

O CHRB informou aos treinadores que o CBD pode ser detectado por três a quatro dias após a ingestão. Até agora, nenhuma queixa formal apresentada na Califórnia mostrou uma conclusão positiva de CBD ou THC, disse o CHRB.

Alguns comerciantes têm incentivado o uso de CBD em cavalos como tratamento para inflamação, condições específicas do trato digestivo e ansiedade, mas ainda faltam pesquisas, assim como os controles de mercado que garantem a qualidade do produto.

Treinadores no estado de Kentucky foram multados nos últimos dois anos pela Kentucky Horse Racing Commission depois que cavalos testaram positivo para CBD. A comissão de corridas do Kentucky definiu classificações de penalidade para CBD e THC no final de 2018 após detectar as substâncias em amostras pós-corrida, dando ao CBD uma designação de Classe B, enquanto designava THC de Classe A.

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O Horse Racing Board (CHRB) notificou que administrar o CBD a cavalos significa o risco de suspensões de um a três anos, multas de 10.000 a 25.000 dólares e perda dos ganhos

Os oficiais das corridas de Kentucky dizem que costumam receber ligações de treinadores perguntando se é seguro administrar produtos de CBD. A Comissão também recomendou que evitem o composto por causa da falta de pesquisa e, especificamente, de nenhum dado delineando o metabolismo ou o processo de retirada em cavalos. Eles também alertaram sobre os possíveis riscos de concentrações e contaminantes desconhecidos.

Os veterinários alertaram que, embora tenha havido estudos sobre o CBD em pessoas e animais de laboratório, diferentes compostos podem reagir de maneira diferente entre as espécies, e a dosagem adequada permanece obscura.

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As Regras de Drogas e Medicamentos Equinos da Federação Equestre dos Estados Unidos proíbem o CBD, sugerindo que o composto pode afetar o desempenho dos cavalos devido aos seus efeitos anti-ansiedade relatados.

Por Hemp Today, com curadoria e edição de Sechat Conteúdo