Unicamp quer saber sua opinião sobre o uso terapêutico da cannabis

Por meio de questionário, a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, busca compreender quais os maiores obstáculos e desafios encontrados por pessoas que fazem uso medicinal da planta

Publicada em 09/03/2023

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Por redação Sechat

As políticas  de proibição das drogas construídas ao longo do século XX  vêm negando o  potencial terapêutico da cannabis e prejudicando a produção científica em torno desta substância. Muito embora a popular maconha seja explorada pela humanidade há pelo menos 5.000 anos. 

Hoje, o potencial medicinal da cannabis já é consolidado e seu uso terapêutico vem sendo regulamentado em diversas partes do mundo. 

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No Brasil, a maconha ainda é ilegal e emprego da planta na saúde é majoritariamente restrito a produtos importados, com custo inviável para a maioria da população. Mesmo neste contexto, o número de pacientes com utilização médica de fitocanabinoides  aumenta progressivamente no país. Este acesso acontece por diferentes meios, dentro ou fora da lei, variando de acordo com os marcadores da posição social do paciente, assim como as experiências vivenciadas com o benefício da terapia.

Por isso, a iniciativa dos pesquisadores e professores Heloísa Jatobá Scattone e Luís Fernando Tófoli tem como objetivo principal, compreender as percepções de pacientes em uso terapêutico de cannabis a respeito dos principais obstáculos e dificuldades vivenciados para o uso de seus produtos e derivados, considerando que a maconha é uma droga ilegal e restrita no Brasil.

Procedimentos e metodologias: 

Participando do estudo você está sendo convidado(a) a:

1) Responder este questionário no google forms, contendo perguntas sobre características sociodemográficas e sobre o uso terapêutico de cannabis. O questionário deverá levar aproximadamente 15 minutos para ser preenchido.

2) Ao final do questionário, caso você opte por deixar seus contatos, você poderá ser selecionado para a segunda parte da pesquisa que consistirá em uma entrevista realizada pela pesquisadora responsável. Esta entrevista será online via plataforma google meet, envolvendo perguntas sobre o seu histórico de saúde, o percurso terapêutico até entrar em contato com a cannabis e como ela vem atuando no seu tratamento. Ela será gravada. A gravação da entrevista ficará armazenada em unidade de armazenamento física, sem acesso direto à internet, em local seguro, onde o acesso será restrito apenas aos pesquisadores, não sendo permitido acesso por parte de qualquer pessoa alheia ao projeto. As gravações ficarão armazenadas pelo período de cinco anos ou até a completa publicação dos resultados (tese e artigos científicos), o que acontecer primeiro. O relato é anônimo e as informações prestadas serão utilizadas exclusivamente para fins científicos. Caso algum trecho da sua entrevista seja citado em alguma publicação oriunda deste estudo, o seu nome será mantido em sigilo. 

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Para participar do estudo acesse o link

Forma de contato com os pesquisadores: Em caso de dúvidas sobre a pesquisa, você poderá entrar em contato com Heloísa Jatobá Scattone por meio do telefone (11) 93953-1594 e do e-mail heloisas@unicamp.br e/ou com Luís Fernando Tófoli pelo telefone (19) 99988-7663 e o e-mail lftofoli@gmail.com. 

Forma de contato com Comitê de Ética em Pesquisa (CEP): O papel do CEP é avaliar e acompanhar os aspectos éticos de pesquisas envolvendo seres humanos, protegendo os participantes de seus direitos e dignidade. Em caso de dúvidas, denúncias ou reclamações sobre aspectos éticos de sua participação e sobre seus direitos como participante da pesquisa, entre em contato com a secretaria do Comitê de Ética em Pesquisa da UNICAMP (CEP-UNICAMP), de segunda a sexta-feira, das 08:00hs às 11:30hs e das 13:00hs as 17:30hs à Rua: Tessália Vieira de Camargo, 126; CEP 13083-887 Campinas – SP; telefones (19) 3521-8936 e (19) 3521-7187; e-mail: cep@unicamp.br. Se houver necessidade da intermediação da comunicação em Libras, você pode fazer contato com a Central TILS da Unicamp no site e solicitar ajuda para comunicação com o CEP.

Dependendo da fase da pandemia de COVID19, pode não haver atendimento presencial na secretaria do CEP, mas os atendimentos por telefone e e-mail continuam.

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