Cânhamo e Cannabis: entenda a diferença entre genética e legislação

E-book da Sechat revela os benefícios do cânhamo e "boom" nos EUA com o crescimento do CBD

Publicada em 04/03/2024

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Nos meandros da legislação e genética, a distinção entre Cannabis e cânhamo transcende simplesmente os limites estipulados pelo teor de THC. Contrariando a crença comum de que a definição é meramente uma escolha política, um estudo recente destaca a influência crucial da genética, fenótipo e condições agronômicas no cultivo dessas plantas.

Ao analisar a relação massa/massa, observa-se que fatores como condições climáticas podem impactar significativamente as concentrações moleculares, influenciando a presença do composto psicoativo THC. Uma planta mais leve devido à seca pode apresentar maiores concentrações moleculares em relação ao peso total, revelando a complexidade por trás da definição das características de cada planta.

O cânhamo, conhecido por sua baixa concentração de THC, experimentou um notável aumento de popularidade, impulsionado pelo crescente interesse no CBD. Nos Estados Unidos, onde os agricultores encontram condições favoráveis para o cultivo, a área plantada disparou, fortalecida pela legalização do cânhamo em 2018. Essa versátil planta é agora utilizada na produção de papel, tecidos, cordas, alimentos, óleos e até mesmo concreto, além de oferecer benefícios à saúde.

Um estudo realizado pela Universidade de Sevilha em 2014, publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, revelou os componentes saudáveis presentes no óleo de semente de cânhamo, destacando altos níveis de vitaminas A, C e E, proteínas, minerais, fibras e carboidratos. Curiosamente, não foram identificados canabinoides na análise.

Descubra mais sobre os diversos usos e potencialidades do cânhamo no 3º Guia Sechat da Cannabis, disponível gratuitamente para download aqui.