Agência do governo federal diz que cannabis medicinal não será tema de viagem de Lula à Colômbia

Diante de tantos assuntos pautados para o desenvolvimento do país, por que não incluir na agenda a cannabis medicinal?

Publicada em 15/04/2024

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A Agência Brasil publicou, na tarde desta segunda-feira (15), uma nota esclarecendo que a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Colômbia não terá como tema a abertura do mercado brasileiro para a cannabis medicinal colombiana. O comunicado também não deixa claro se Lula não tocará nesse assunto com o presidente Gustavo Petro. O mercado colombiano de cannabis medicinal tem ganhado cada vez mais destaque na América Latina. Caso o presidente brasileiro evite abordar o tema, é possível suspeitar que o presidente colombiano em algum momento comente sobre o potencial econômico do mercado canábico, ainda que seja de maneira informal.

Em nota, a assessoria de imprensa do governo esclareceu que, ao contrário do noticiado por alguns veículos da imprensa, a abertura do mercado brasileiro para a cannabis medicinal colombiana não é o propósito da visita do presidente Lula à Colômbia. Trata-se de uma proposta apresentada pela Colômbia para análise do Brasil e que, como é o caso para qualquer produto de uso medicinal, precisaria ser avaliada pelos órgãos competentes, do ponto de vista da adequação sanitária e da conformidade com as práticas regulatórias brasileiras.

Segundo a Agência Brasil, a missão do presidente Lula à capital colombiana, a convite do presidente Gustavo Petro, compreende uma agenda extensa e diversificada. O Brasil é o terceiro maior parceiro comercial da Colômbia, atrás apenas de EUA e China, e a presente visita faz parte de um processo de aprimoramento da relação com o país vizinho, com o qual o Brasil tem grande convergência política.

Na reunião bilateral com o presidente Petro, Lula tratará de temas como bioenergia, desenvolvimento sustentável, integração regional, setor automotivo, política de cuidados para aliviar a carga do trabalho realizado por mulheres, acordo de cooperação em inteligência policial e agricultura familiar, entre outros temas. Diante de tantos assuntos pautados para o desenvolvimento do país, por que não incluir na agenda a cannabis medicinal?