Ações de cannabis disparam na América do Norte após possível reclassificação nos EUA

Declaração atribuída a Donald Trump sobre mudar a classificação federal da maconha impulsiona papéis de grandes empresas do setor

Publicada em 13/08/2025

Ações de cannabis disparam na América do Norte após possível reclassificação nos EUA

A possível mudança ocorre após empresas de cannabis contribuírem com milhões de dólares para grupos políticos ligados ao ex-presidente | Imagem: Canva Pro

Após relatos de que o presidente Donald Trump considera reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa, as ações de empresas de cannabis dispararam na América do Norte.

Na segunda-feira (11), os papéis da Canopy Growth Corp avançaram 19,2%. Outras grandes companhias do setor também registraram forte valorização: Tilray (NASDAQ:TLRY) subiu 17,7%, Cronos Group (NASDAQ:CRON) cresceu 14,3%, Aurora Cannabis (NASDAQ:ACB) teve alta de 8,7% e SNDL (NASDAQ:SNDL) ganhou 6,6%.

Segundo o The Wall Street Journal, citando fontes próximas ao assunto, Trump demonstrou interesse em mudar a classificação federal da maconha durante um evento de arrecadação de fundos em seu clube de golfe em Jersey, com ingressos a US$ 1 milhão por pessoa. A medida reduziria restrições para compra e venda de produtos de cannabis, potencialmente ampliando a lucratividade do setor.

A possível mudança ocorre após empresas de cannabis contribuírem com milhões de dólares para grupos políticos ligados ao ex-presidente. Entre os presentes no evento estaria a CEO da Trulieve, Kim Rivers, que defendeu a reclassificação e a expansão das pesquisas sobre maconha medicinal.

A administração Biden havia iniciado esforços para alterar a classificação da substância, mas não concluiu o processo antes de deixar o cargo. Caso seja confirmada, a reclassificação representará um marco para a indústria, que ainda enfrenta obstáculos regulatórios apesar da crescente legalização em nível estadual.

As movimentações nas bolsas refletem o otimismo dos investidores quanto a reformas federais que podem abrir novos mercados e reduzir barreiras operacionais para empresas que atuam em diferentes estados.

 

Com informações de Investing.com