Trump nomeia Dhillon para cargo importante no Departamento de Justiça: escolha preocupa o futuro da política de cannabis

Harmeet Dhillon tem uma posição clara contra a legalização afirmando que a cannabis "torna as pessoas tolas, chatas e fedorentas"

Publicada em 16/12/2024

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Imagem: Canva Pro

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou Harmeet Dhillon como sua escolha para procuradora-geral assistente para direitos civis no Departamento de Justiça (DOJ). Dhillon, que já defendeu a teoria da "droga de entrada" sobre a maconha, tem uma posição clara contra a legalização, afirmando que a cannabis "torna as pessoas tolas, chatas e fedorentas".

Dhillon é conhecido por sua oposição ao uso recreativo e medicinal da maconha. Ela destacou que a cannabis é uma “droga de entrada” e “matadora de ambições”, principalmente após os perdões em massa de Joe Biden relacionados à posse de maconha. Para ela, tais medidas são um golpe político para atrair jovens.

Apesar de sua posição, Dhillon não parece favorável à ideia de penas severas por simples posse de droga. No entanto, ela critica fortemente o que considera uma glorificação do uso de cannabis para fins eleitorais.

 

Papel de Dhillon no DOJ

 

Com o novo governo Trump propôs a herdar a tarefa de reclassificar a maconha, a nomeação de Dhillon poderia influenciar diretamente essa política. Embora ela não seja totalmente contra reformas que reduzam penas, seu posicionamento sugere que será cauteloso ao lidar com questões de legalização.

Dhillon, se confirmado, substituirá Kristen Clarke, atual procuradora-geral assistente, que condenou recentemente a atuação do Departamento de Polícia de Memphis por disparidades raciais em prisões relacionadas à maconha.

 

Novo Gabinete de Trump

 

A nomeação de Dhillon ocorre após a primeira escolha de Trump para liderar a Drug Enforcement Administration (DEA), que havia se posicionado a favor da descriminalização da maconha, tendo retirado sua candidatura. A política do novo governo sobre as drogas parece dividir opiniões, com alguns membros apoiando a reforma da maconha, enquanto outros, como Dhillon, assumem posturas mais conservadoras.

Trump também nomeou Dave Weldon, conhecido por suas críticas à cannabis medicinal, para comandar o Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Weldon relata o uso de drogas para problemas de saúde mental e cardiovasculares, especialmente em jovens. Por outro lado, Robert F. Kennedy Jr., indicado para liderar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, é a favor da legalização da maconha e psicodélicos para uso terapêutico.

Como procurador-geral, Trump escolheu Pam Bondi, que se opôs à legalização da maconha medicinal. Um órgão consultivo não governamental que Trump está montando terá dois nomes familiares comandando o navio: Elon Musk e Vivek Ramaswamy, embora ambos sejam proponentes da reforma da maconha e dos psicodélicos.

 

Conteúdo publicado originalmente em MarijuanaMoment