O Uber Eats se uniu ao Leafly no ano passado para entregar maconha diretamente nas casas dos clientes no Canadá, marcando a primeira vez que a entrega de maconha se tornou disponível em uma importante plataforma de entrega terceirizada.

O maior desafio para uma empresa como a Leafly tem sido conquistar clientes. E, não se trata apenas de levar as pessoas que não experimentaram a maconha a dar o salto, mas também de descobrir como converter os consumidores do mercado não licenciado para o espaço legal, disse Yoko Miyashita, da Leafly.

A maioria dos consumidores compra em seus dispositivos móveis, então a parceria com a Uber permitiu que a Leafly atendesse seu mercado onde eles já compravam, facilitando ao máximo a compra de produtos.

Para uma empresa do tamanho do Uber, o motivo por trás de sua incursão na cannabis não é tão claro, mas Ryan MacIsaac, advogado da Uber, disse que é uma extensão natural da plataforma, que permite que seus usuários “vão a qualquer lugar e recebam qualquer coisa”.

A Leafly já conhecia o espaço de varejo e entendia o cenário regulatório no Canadá, o que tornava a empresa uma grande parceira da Uber. O Uber está repleto de dados e os trouxe para a mesa para o Leafly.

Miyashita,disse que "entre sua experiência em entrega e demanda do consumidor, entre nossa experiência na seleção de cannabis e a ciência por trás dela, estou muito animado sobre onde podemos ir juntos".

Muito do que está por vir depende de como o cenário regulatório se desenrola em vários governos ao redor do mundo, mas Leafly e Uber estão abraçando o desafio e permanecem otimistas sobre o que está por vir.

Com informações do Benzinga