Lançada em 2017 pelos cofundadores da Symbiotic Genetics, Michael e Vince, a Mimosa rapidamente conquistou espaço entre consumidores e cultivadores. Resultado do cruzamento entre Clementine e Purple Punch, a variedade foi desenvolvida para oferecer um perfil de terpeno cítrico doce e excelente qualidade para produção de haxixe e ascendeu no mercado.

“Queríamos não apenas ter o sabor e o cheiro fortes associados às variedades cítricas, mas também algo comercialmente viável do ponto de vista do produtor”, afirmou Michael em entrevista ao GreenState.

O processo de desenvolvimento

A criação da Mimosa contou com um rigoroso processo de seleção. Com o apoio da equipe Jungle Boys, os criadores testaram diferentes fenótipos antes de lançar a variedade no mercado. O objetivo era garantir que a cepa prosperasse em diversos métodos de cultivo, desde ambientes internos até estufas.

Vince destacou a facilidade no cultivo da Mimosa: “Ela se destaca em qualquer ambiente e é uma das nossas plantas favoritas para cultivar e reproduzir.”

Alta demanda e valorização

Quando as sementes da Mimosa foram disponibilizadas, a procura foi intensa. Apenas 400 pacotes foram lançados, gerando filas em lojas especializadas e até leilões, onde os valores variavam entre US$ 1.500 e US$ 2.000 por pacote. 

O fenótipo Mimosa trouxe melhorias significativas em relação ao progenitor Clementine, proporcionando robustez, adaptabilidade e um aroma cítrico marcante. A experiência de consumo se destaca pelo sabor persistente de laranja combinado com notas de skunk e frutas tropicais.

O legado da Mimosa

Ao longo dos anos, a Mimosa deu origem a novas variedades populares, como Laranja Cristalizada (Zkittlez x Mimosa) e Balas de Gengibre (Kush Mints x Mimosa). O impacto da cepa segue forte, sendo presença constante nos menus de dispensários.

Com seu perfil diferenciado e resistência no mercado, a Mimosa reforça sua posição como uma das variedades mais icônicas da cannabis moderna.