Live traz pioneirismo, superação e perspectivas para o futuro da cannabis no Brasil com Norberto e Katiele Fischer
O casal, pais de Anny Fischer, a primeira brasileira a conseguir importar o canabidiol (CBD) para uso medicinal no Brasil, contam um pouco da história deles com a cannabis, a trajetória até aqui e os rumos da legislação em relação ao uso medicinal da
Publicada em 21/02/2022
Por João R. Negromonte
A live, que vai ao ar nesta terça-feira (22), às 19h, pelo canal do Instagram (@sechat_oficial), receberá o casal Norberto e Katiele Fischer, pais da garota Anny, primeira brasileira a conseguir, através de autorização judicial, importar medicamentos à base de CBD para Brasil com intuito de controlar suas crises epilépticas recorrentes de uma síndrome rara.
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Para quem ainda não conhece, a vida da família Fischer tornou-se pública em 2014, quando, após tentarem diversos tratamentos contra uma síndrome chamada de CDKL5, da qual a filha Anny é portadora, não obtiveram a eficácia esperada e começaram a importar uma nova substância que simplesmente acabava com as crises convulsivas da criança, o até então desconhecido, canabidiol (CBD).
O caso ganhou destaque em diversos meios de mídia através do documentário “Ilegal, a vida não espera”, que conta a história de todos os processos burocráticos os quais a família teve que passar para garantir que sua filha e outras crianças tivessem acesso a esse tipo de medicamento que, por ser um derivado da cannabis, acabava enfrentando preconceitos e restrições de órgãos governamentais como a Anvisa.
Norberto Fischer, 53 anos, que é professor universitário e bancário, e sua esposa Katiele, 40, paisagista, relatam que se não fosse pelo canabidiol, não saberiam o que seria de Anny, que chegou a ter cerca de 60 convulsões por semana antes da terapia canabinoide.
Hoje, a menina, que está com 13 anos, tem uma qualidade de vida incomparável. Segundo relato dos pais, a Anny que antes mal se comunicava, agora consegue demonstrar quando quer se alimentar ou não, reconhece pessoas, brinca, gesticula, entre outras ações. “Ela demonstra reações, que antes do canabidiol, não eram comuns,” relata Katiele.
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Depois de passarem por um caminho tortuoso, hoje a família Fischer procura compartilhar cada vitória de Anny em seus momentos de privacidade. Além disso, os dois se tornaram ativistas sociais pelo uso medicinal da cannabis no país e articuladores políticos em Brasília sobre uso dos derivados da planta e doenças raras.
Por isso, na live de amanhã (22/2), que vai ao ar através do nosso canal do Instagram (@sechat_oficial), receberemos a família Fischer para um bate-papo sobre saúde, pioneirismo, luta, superação e perspectivas para o futuro do uso medicinal da cannabis no Brasil.
Além disso, iremos tratar também de temas como legislação atual, o que a sociedade pode fazer para contribuir com a causa, democratização do acesso, como cada cidadão pode influenciar em decisões de âmbito federal, processos de importação, PL 399 e muito mais.
Mais informações sobre a live
Como de costume, a live será mediada pelo nosso diretor científico, Dr. Pedro Pierro, que trabalha com cannabis medicinal há mais de sete anos, tendo sido um dos primeiros médicos prescritores da terapia no Brasil. Além da experiência prática no tema, ele participou de inúmeros congressos e cursos no Brasil e exterior, incluindo atividades com o pesquisador israelense que é considerado o “pai da Cannabis medicinal”, Raphael Mechoulam.
Serviço:
Live Sechat com Norberto e Katiele Fischer, pais de Anny Fischer, primeira paciente autorizada a importar cannabis no Brasil
Apresentação: Dr. Pedro Pierro
Data: 22/02/22, às 19h, pelo perfil do Sechat no Instagram (@sechat_oficial)
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