Redação Sechat

O projeto inclusivo promovido por duas mulheres americanas destaca a perspectiva de gênero e diversidade. A dupla, Amber Senter e Tsion 'Sunshine' decidiram iniciar a Supernova Women, com o intuito de ajudar pessoas negras e pardas a entrarem na indústria da cannabis. 

Uma das fundadoras, Amber Senter, trabalha na propagação da educação e no estímulo do networking principalmente para mulheres negras. A ideia do projeto veio com base em sua própria história, já que Senter foi diagnosticada com lúpus e encontrou na cannabis um alívio para sua dor realçada nas articulações.Sua condição médica a levou a pesquisar ainda mais sobre a cannabis e suas possibilidades até que a organização Supernova Women lhe deu também, uma carreira na indústria.

Em 2015, a Senter trabalhava para uma empresa de consultoria que ajuda empresários a solicitarem licenças de dispensários e cultivos de cannabis. Em um evento de networking, conheceu sua parceira de trabalho e também fundadora, Tsion “Sunshine” Lencho, advogada afro-americana, formada em Stanford, que procurava um emprego na indústria. 

Lutando por visões expandidas sobre equidade

Pensando na cannabis legal, a definição de equidade social deve ser expandida para incluir a capacitação das comunidades desprivilegiadas que foram diretamente afetadas pela guerra às drogas. 

A Supernova Women é uma organização sem fins lucrativos que capacita pessoas negras e pardas a se tornarem acionistas autossuficientes na indústria canábica. A Supernova educa sua base com eventos, painéis de discussão, séries de webinars e blogs, garantindo que as comunidades tenham um sistema de suporte robusto para prosperarem.

Empreendedores negros respondem por menos de 2% dos negócios de maconha nos EUA

Uma pesquisa de 2017 do Marijuana Business Daily descobriu que 81% dos proprietários e fundadores de empresas estadunidenses de cannabis eram brancos e apenas 10% dos fundadores de empresas de cannabis foram identificados como hispânicos/latinos ou negros. No ano passado, apesar dos negros representarem aproximadamente 13% da população, eles representavam apenas 1,2% a 1,7% dos empresários do setor, de acordo com o relatório de empregos do Leafly.