Estudiosa de Cannabis Medicinal, mulher trans é a nova secretária de saúde dos Estados Unidos
Na Pensilvânia, o trabalho de Levine foi fundamental para estabelecer o programa de Cannabis Medicinal do estado, trazendo a consciência nacional para o transtorno do uso de opioides, e destacando e promovendo a necessidade de atendimento médico adeq
Publicada em 19/01/2021
Por Sechat Conteúdo, com informações do Marijuana Moment
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (19) a nomeação de Rachel Levine como nova secretária assistente de saúde. Levine, a primeira mulher transgênero a ocupar o cargo, tem uma série de estudos publicados. Entre eles estão os sobre a crise de opiáceos e os benefícios da cannabis medicinal
Anteriormente, a pediatra atuava como secretária de Saúde da Pensilvânia. Formada em Harvard, Levine é também presidente da Association of State and Territorial Health Officials.
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Na Pensilvânia, Levine foi uma das responsáveis pela aprovação de um total de 23 condições médicas para tratamento com cannabis medicinal, incluindo dor crônica, câncer, epilepsia e ansiedade.
Os feitos de Rachel Levine para a cannabis medicinal
Como resultado da escolha de Biden, o governador da Pensilvânia, Tom Wolf (D) reagiu, enfatizando o trabalho de Levine com a cannabis, observando que durante seu tempo no departamento de saúde do estado, ela “foi fundamental para estabelecer o programa de Cannabis Medicinal do estado, trazendo a consciência nacional para o transtorno do uso de opioides, e destacando e promovendo a necessidade de atendimento médico adequado e acesso para a comunidade LGBTQ.”
Conforme Michael Bronstein, presidente da American Trade Association for Cannabis & Hemp, em um comunicado à imprensa, Levine “é uma pioneira que guiou com sucesso a implementação do programa de cannabis medicinal da Pensilvânia.”
Além disso, em uma das ações mais recentes em sua função atual, a chefe do departamento de saúde supervisionou mudanças temporárias no programa de Cannabis Medicinal do estado em resposta à pandemia de coronavírus. Assim, isso incluiu a eliminação das restrições ao número de pacientes com os quais um cuidador registrado pode trabalhar.