Jornalista da Globo diz fazer uso de canabidiol para tratamento do Parkinson

Renata Capucci revela que os primeiros sintomas da doença apareceram em 2018, quando apresentava o programa Popstar da Rede Globo

Publicada em 30/06/2022

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Por João R. Negromonte com informações de UOL
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A jornalista da Rede Globo, Renata Capucci, revelou, no último domingo (26) no podcast Isso É Fantástico, que convive com o Parkinson desde 2018. Segundo conta a repórter, os primeiros sintomas da doença iniciaram quando ela tinha 45 anos.  
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“Sentia os dedos de um dos pés se contraírem e, ao mesmo tempo, comecei a mancar, sem perceber. Só depois entendi que, na verdade, era a minha perna esquerda se movimentando mais lentamente do que a direita,” contou ela. 
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Hoje, aos 49 anos, a jornalista relata que começou a fazer uso do canabidiol (CBD), um dos compostos da Cannabis Sativa, popularmente conhecida como maconha. Segundo ela, o medicamento foi prescrito por sua médica para ajudar nas crises de insônia, sintoma característico do Parkinson.  

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Diferentemente do Tetrahidrocanabinol (THC), outro composto da planta, o CBD não possui propriedades psicoativas. O uso do CBD é conhecido por seu potencial terapêutico para uma série de doenças, principalmente aquelas de origem neurológica. 
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"Eu faço uso de canabidiol, pois ajuda na insônia que é uma das características da doença de Parkinson. Eu durmo como um passarinho. Realmente me relaxa bastante. Eu sempre dormi igual uma pedra, mas ele me ajuda ainda mais. Sou a favor de tudo que pode ajudar, e sabemos que o canabidiol é usado em diversos tipos de doenças. Desde tratamento de câncer, esclerose múltipla, autismo, convulsões, epilepsia. As pessoas não têm informação sobre o que é, e acham que é apenas maconha", explica Capucci.
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Ela destaca também, que a doença não a impede de manter uma rotina, contudo, sua visão de “urgência de vida” mudou após o diagnóstico. 
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"Nada mudou na minha vida. Minto, uma coisa mudou: a urgência de vida. A certeza de que as coisas acontecem independentemente de você querer ou achar que pode controlar. Você não sabe como vai estar daqui um mês, seis meses, um ano. E essa é a maior verdade, a gente não controla absolutamente nada na vida da gente. Eu encaro isso de frente, com resiliência e muita força. Tenho certeza de que essa é a única maneira de ter uma qualidade de vida melhor,” diz a jornalista que explica porque resolveu revelar sua situação: “viver com este segredo é ruim”.
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