Câmara de Goiânia aprova regulamentação e distribuição de medicamentos à base de cannabis

Para o vereador Lucas Kitão (PSL), que foi o autor da proposta, a cannabis medicinal está longe de ser droga: "Estamos falando de remédio"

Publicada em 29/10/2020

capa

Na manhã desta quinta-feira (29), a Câmara Municipal de Goiânia aprovou o projeto de lei que garante a regulamentação e distribuição de medicamentos à base de cannabis. O texto, de autoria de Lucas Kitão (PSL), regulamenta a distribuição gratuita dos medicamentos prescritos à base de  CBD e THC por parte das unidades de saúde públicas e privadas.

>>> Sechat confirma para 2021 o maior evento sobre Cannabis Medicinal no Brasil

Como afirma o vereador, o uso destes compostos da cannabis, quando sob prescrição médica, podem apresentar inúmeros benefícios para a saúde de pacientes que sofrem com diversas doenças. Ele ressalta que esse uso responsável da planta não causa vício ou dependência, nem alucinações. 

“A relação do canabidiol com o cérebro se dá pelo fato de que ele reduz a reação do sistema nervoso central. Por isso, ele pode ser considerado antipsicótico e neuroprotetor. Além disso, o remédio tem ação anti-inflamatória”, afirma Kitão.

Após todos os fatores acerca da segurança e eficácia dos compostos serem avaliados, o seu uso foi autorizado pelo Conselho Federal de Medicina para crianças e adolescentes portadores de epilepsias.

>>> CBD solúvel em água: porque nem todos os produtos são feitos da mesma maneira

“O que estamos fazendo aqui hoje é atualizando o nosso ordenamento jurídico no sentido de acompanhar uma tendência mundial. Em outros países isso já é público e o governo trata as pessoas das mais diversas enfermidades: fibromialgia, depressão, ansiedade, Alzheimer e outros. A cannabis medicinal está longe de ser droga, estamos falando de remédio”, comentou o vereador.

Notícias relacionadas:

>>> Minc apresenta projeto para fornecimento de Cannabis medicinal pelo SUS no Rio

>>> Comissão de Saúde da Câmara do DF aprova distribuição de remédios à base de canabidiol

Fonte: Jornal Opção