Por Redação Sechat com informações de El Planteo

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Os ministros escoceses estão solicitando uma alteração na legislação atual do governo britânico, a fim de descriminalizar todas as drogas de uso pessoal. De acordo com a BBC News, o governo escocês deseja mudar o enfoque da criminalização das drogas para a prestação de assistência às pessoas com dependência. 

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A Ministra Escocesa para Políticas de Drogas, Elena Whitham, afirmou que desejam criar uma sociedade onde o uso problemático de drogas seja tratado como uma questão de saúde, não como um crime. Isso visa reduzir o estigma e a discriminação, permitindo que as pessoas se recuperem e contribuam positivamente para a sociedade. 

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Embora antecipem debates sobre essas propostas, elas estão alinhadas com a abordagem de saúde pública e promoveriam a missão nacional de melhorar e salvar vidas.

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Embora a Escócia tenha buscado se separar do Reino Unido por algum tempo, as mudanças na política de drogas são desafiadoras devido ao controle exercido por Westminster.

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Ministros exigem descriminalização das drogas na Escócia, mas o Reino Unido não permite

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No entanto, as estatísticas de 2021 destacaram a importância dessa questão. Até 25 pessoas por semana morreram na Escócia devido a problemas relacionados a drogas. Embora o número total de mortes por uso de drogas tenha diminuído ligeiramente no ano passado, de 1.339 para 1.330, após oito anos consecutivos de aumento, a Escócia ainda possui a maior taxa de mortalidade por drogas na Europa.

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Essa não é a primeira vez que a Escócia tenta abordar esse problema. No início deste ano, Angela Constance, então Ministra de Políticas sobre Drogas, expressou seu apoio ao projeto "Mudando Vidas". Na época, Constance destacou que o estigma é uma das barreiras mais significativas e difíceis enfrentadas pelas pessoas que usam drogas.

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Apesar desses esforços, o porta-voz do primeiro-ministro Rishi Sunak afirmou que o governo não planeja mudar sua posição rígida em relação às drogas. Além disso, o porta-voz conservador escocês Russell Findlay discorda dos ministros que buscam modificar a política de drogas, argumentando que legalizar drogas de classe A, como heroína e crack, seria uma loucura, aumentando a presença dessas substâncias nas ruas e colocando mais vidas em perigo.

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No entanto, essas afirmações ignoram as evidências crescentes de que abordagens baseadas em educação, saúde e redução de danos são mais eficazes do que a proibição e a abordagem punitiva na salvaguarda de vidas. Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional de Abuso de Drogas (NIDA), afirmou durante o STAT Summit do ano passado que os locais seguros para consumo demonstraram salvar vidas, impedindo mortes.