A Tailândia trabalha para controlar o uso de cannabis por meio de legislação em vez de listá-la novamente como narcótico, de acordo com o vice-primeiro-ministro Anutin Charnvirakul. A decisão sinaliza mais uma reviravolta política.

Segundo Anutin, o primeiro-ministro Srettha Thavisin concordou que a legislação é a melhor medida a ser tomada. Durante as tratativas, estiveram presentes o Ministro do Comércio, Phumtham Wechayachai, e Prommin Lertsuridej, secretário-geral do primeiro-ministro. “Será uma questão de lei e será debatida no parlamento, onde já existe um projeto de lei”, disse Prommin à Reuters.

Como resposta a reclassificação da cannabis como narcótico, um grupo de ativistas pró-cannabis realizou uma greve de fome, por cerca de uma semana. Em maio, centenas de empresários, produtores e ativistas da cannabis se reuniram em Bangkok para protestar contra a decisão do governo. Conforme Anutin, agora serão discutidos projetos de lei para regulamentar a indústria da cannabis, atendendo ao pedido da população.

A Tailândia tem visto um rápido crescimento do setor varejista nacional de maconha, com dezenas de milhares de lojas e empresas surgindo nos últimos dois anos. Segundo projeção, o mercado pode valer até US$1,2 bilhão em 2025. 

Com informações do Bangkok Post