Advogado destaca necessidade de debater o assunto no Brasil

Segundo Emílio Figueiredo, debater o uso adulto em espaços destinados a cannabis medicinal tem "tudo a ver"

Publicada em 02/09/2024

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Emílio Figueiredo durante palestra no Congresso Brasileiro da Cannabis medicinal 2024. Imagem: Arquivo Sechat

Presente em todas as três edições do Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal, o advogado Emílio Figueiredo, além de destacar a importância da mesa “Uso adulto: é hora de discutir? Por quê?”, ressaltou o crescimento e a atual estrutura do Congresso.

“Um evento que começou em um ‘cantinho’ de uma feira médica e hoje ocupa um andar inteiro no Expo Center Norte, em São Paulo, com muitas empresas, estandes e dois espaços para o Congresso acontecer”, comenta.

Na edição de 2024, que ocorreu entre os dias 23, 24 e 25 de maio, Emílio, Rodrigo Mesquita e Roberto Luiz Corcioli, com a mediação da jornalista Carolina Apple, discutiram o tema “uso adulto da cannabis” e concluíram que já passou da hora de discutir essa pauta.

“A política de drogas que proíbe o uso recreativo no Brasil surge em 1830, com a Lei do Pito do Pango, e perdura até os dias de hoje”, ressaltou Emílio durante a mesa.

Segundo o advogado, debater o uso adulto durante um evento medicinal “pode parecer estranho, mas, na verdade, tem tudo a ver”. Emílio destacou que essa via de acesso à cannabis também busca melhorar a saúde, o bem-estar e o alívio das tensões do dia a dia, mesmo que não esteja combatendo um sintoma específico.

Assista à entrevista completa: