Por redação Sechat

A NBA anunciou recentemente que está retirando a maconha da lista de substâncias proibidas e não fará mais testes de drogas em seus jogadores, como parte de um novo acordo coletivo de sete anos. 

Essa mudança reflete a decisão da liga de suspender temporariamente os testes de cannabis nas últimas três temporadas, em razão da pressão e estresse causados pela pandemia de coronavírus. 

Segundo o comissário da NBA, Adam Silver, a opinião da sociedade em relação à maconha mudou até certo ponto e, por isso, a liga decidiu não atuar como "Big Brother". Em vez disso, a liga agora procurará jogadores que apresentem sinais de dependência problemática, em vez de punir aqueles que estão usando maconha casualmente. 

O novo acordo coletivo de trabalho de sete anos não proibirá mais os jogadores de usar maconha, e a substância foi removida do programa de testes antidrogas. Essa ação está alinhada com a discussão nacional em andamento sobre as políticas de teste de cannabis para atletas, um tópico que vem ganhando manchetes internacionais após a suspensão da corredora americana Sha'Carri Richardson de participar das Olimpíadas devido a um teste positivo de THC. 

A decisão da NBA pode mudar a política para outros atletas e desestigmatizar o uso da maconha para o bem-estar e a recuperação do atleta.