USP busca voluntárias para pesquisa com canabidiol para endometriose

Para participar é preciso ter 18 anos ou mais, ser diagnosticada com a doença e ter dor refratária aos tratamentos convencionais

Publicada em 12/01/2023

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Curadoria e edição Sechat com informações de Jornal USP

A Universidade de São Paulo (USP) por meio da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), busca voluntários do sexo feminino com diagnóstico de endometriose para pesquisa com canabidiol no controle de dores provocadas pela endometriose. 

O objetivo do estudo é avaliar se o medicamento derivado da cannabis, popularmente conhecida como maconha, auxilia na redução da dor em mulheres que não melhoraram com o tratamento hormonal ou com a cirurgia. 

Para participar da pesquisa, denominada Dreamland, é necessário ter 18 anos ou mais, diagnóstico de endometriose e dores refratárias aos tratamentos convencionais. As voluntárias precisam também ter disponibilidade de participar de algumas consultas presenciais e coletas de sangue em intervalos de uma a quatro semanas em Ribeirão Preto.

Além das consultas e dos exames, as participantes serão acompanhadas por telefone ou e-mail e vão responder questionários on-line sobre a intensidade de dor e a presença de eventuais efeitos colaterais.

O estudo será duplo-cego, ou seja, metade das voluntárias recebe o medicamento canabidiol e a outra metade recebe o placebo. “O placebo é fisicamente idêntico ao medicamento, mas não tem seu princípio ativo. Uma observação importante é que, finalizadas as primeiras nove semanas do estudo, os dados serão rapidamente analisados e, caso o uso do medicamento mostre resultados satisfatórios superiores ao placebo e boa tolerância, as participantes do grupo placebo serão convidadas a receber o medicamento ativo no mesmo esquema que o outro grupo recebeu, se assim o desejarem”, explica o professor Omero Benedicto Poli Neto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMRP e coordenador da pesquisa.

Para fazer a pré-inscrição ou saber mais informações sobre o estudo, as voluntárias devem entrem em contato pelo email:

ratochinskirodrigo@gmail.com