Cannabis digital? Rapper Snoop Dogg pretende criar uma fazenda online de cultivo
A ideia é transformar um universo digital, isto é, um metaverso, em um lugar de compra e venda de cannabis. Mas como isso é possível?
Publicada em 24/05/2022
Por João R. Negromonte
Com a revolução tecnológica, muitos mercados como os de cripto surgiram. Pensando nisso, o cantor Snoop Dog, que está sempre envolvido com as aplicações da cannabis, não poderia ficar fora dessa oportunidade. Por isso, o rapper pretende investir em uma fazenda digital da Weed Farm, marca que hospeda tokens (NFTs) em “fazendas digitais” baseadas em cultivos da erva.
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O músico, que também é conhecido pela sua superior apreciação da planta, vem “namorando” o mercado há algum tempo. Seu filho, Champ Medici, que já atua neste setor, está convencendo o pai a investir no metaverso, utilizado para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais.
A ideia é transformar um universo digital, isto é, um metaverso, em um lugar de compra e venda de cannabis. Mas como isso é possível? A gente explica:
Através de um jogo chamado MOBLAND, que nada mais é como um ecossistema online onde os jogadores agem como se fossem integrantes da máfia. O rapper pretende construir suas plantações para fomentar o comércio online de cannabis dentro da plataforma. A ideia é lançar os primeiros cultivos no mundo digital já nos próximos meses.
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Os outros empreendimentos cripto de Snoop
O novo negócio do cantor não é o primeiro, Snoop possui outros investimentos no mercado das criptomoedas (NFTs), tornando-se um dos artistas com mais ativos digitais atualmente. O rapper lançou recentemente cerca de 10 mil avatares jogáveis para uso no metaverso através do Sandbox, videogame para iOS e Android, que foi lançado pela primeira vez em 15 de maio de 2012.
Outros artistas também embarcaram nessa “nova onda”. Segundo informações do site Beincrypto, nomes como o de Mike Winkelmann, conhecido como Beeple, ganham destaque neste cenário. O artista digital conseguiu vender uma de suas criações por US$69 milhões (sem dúvida uma das maiores quantias já pagas por uma obra, física ou digital).
Ainda não sabemos se este mercado permanecerá aquecido durante muito tempo, no entanto, o que podemos afirmar, é que por enquanto os olhos de muitos investidores estão voltados para este setor, que até onde podemos ver, também está de braços abertos para a cannabis, mesmo que em sua forma digital.
