Empresa lança absorvente interno de cannabis

Com promessa de reduzir as cólicas menstruais, o produto gerado pela Startup Daye tem CBD em sua composição

Publicada em 02/12/2022

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Por Redação Sechat

A startup inglesa Daye é liderada por mulheres e desenvolve soluções de saúde ginecológicas no mercado. O absorvente interno de CBD (canabidiol, um dos princípios ativos encontrados na cannabis sativa), promete aliviar as dores depois de 15 a 20 minutos de uso.

Segundo a fabricante, a fórmula criada para aliviar o desconforto menstrual, proporciona os benefícios calmantes da cannabis diretamente no local da dor. Conforme descrito no site da empresa: “o produto ativa certos receptores canabinóides na região pélvica e atua diretamente no sistema imunológico e nas terminações nervosas do útero, do colo do útero, ovários e tecidos musculares para aliviar a dor. O absorvente da Daye é o único que obteve a certificação ISO 13485, o que significa que atinge os mais altos padrões possíveis para dispositivos médicos.

Fundada em 2018, seus produtos já são usados ​​por 60 mil mulheres no Reino Unido e concluiu uma rodada de financiamento de US$ 11,5 milhões (R$ 60,94 milhões), que será usado para impulsionar a expansão da Daye no mercado dos EUA, com investimentos também provenientes da empresa global de capital de risco MassMutual Ventures e da canadense de capital de risco Cross Border Impact Ventures.

(Imagem:Divulgação/Daye)

Um estudo recente revelou resultados positivos de um ensaio clínico randomizado de seis meses sobre os efeitos do canabidiol nos sintomas relacionados à menstruação. 

O estudo foi realizado em colaboração com a Dra. Jessica G. Irons e Morgan L. Ferretti na Universidade James Madison em Harrisonburg, na Virgínia. Quase 75% dos pesquisados em idade reprodutiva relataram sintomas desagradáveis ​​relacionados à menstruação, variando de cólicas e inchaços, dores nas costas e mudanças de humor, além de irritabilidade e estresse. 

Novos lançamentos 

A empresa lançou em novembro testes de triagem de microbioma ou microambiente, que podem detectar doenças ligadas a ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), como HPV, infecções vaginais, além de fertilidade, complicações de gravidez e fertilização in vitro.