A morte da pequena Charlotte Figi, de 13 anos, símbolo da Cannabis medicinal, comoveu a comunidade canábica.

A história de luta de Charlotte e sua família contra as crises epiléticas por conta da Síndrome de Dravet ganhou o mundo quando encontraram numa cepa de baixo teor de THC e alto teor de CBD o tratamento ideal que deu a chance de Charlotte ter mais qualidade de vida durante os últimos oito anos.

Morre garota símbolo da Cannabis medicinal no mundo

Nas redes sociais, a comoção e o clima de gratidão tomou conta das postagens em homenagem à Charlotte. A Cidinha, presidente da Associação de Cannabis e Saúde, a Cultive, fez uma publicação em seu Instagram onde diz: "Charlotte foi o meu Norte e minha esperança em 2013, quando eu me encontrava despesperada na busca por um alívio para Clárian [filha de Cidinha que também tem a Síndrome de Dravet]. Foi com Charlotte que conheci o poder terapêutico da maconha."

Portanto, não é errado dizer que se hoje a Cultive atende centenas de famílias que buscam tratamento com a cannabis para seus filhos e filhas é graças a história da pequena Charlotte, que inclusive, empresta seu nome a cepa com a qual era tratada, a Charlotte Web.

"Você foi minha inspiração. A sua história mudou as nossas vidas e a de muitas famílias no mundo. Obrigada por sua missão", diz ainda a publicação de Cidinha.

Viviane Sedola, CEO da Dr. Cannabis, também prestou sua homenagem ao símbolo mundial da Cannabis medicinal. Em sua conta, Sedola afirmou: "E o ímpeto pelo acesso justo, barato e ágil a Cannabis segue vivo. Descanse em paz, Charlotte, nada foi em vão."

Na conta do Instagram da Apepi (Associação de Apoio à Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal), Charlotte também foi homenageada. "Uma criança que nos trouxe muita esperança e abriu as portas para o tratamento com Cannabis medicinal de milhares de pessoas ao redor do mundo...Uma vida cheia de luz que iluminou muitas outras e será sempre lembrada", diz a publicação.