Por redação Sechat com informações de Marijuana Moment

Muito mais nova-iorquinos acreditam que o consumo de álcool trata-se de um sério problema de saúde pública em comparação com a minoria que pensa o mesmo sobre a maconha, de acordo com uma pesquisa recente realizada por autoridades estaduais norte-americanas.

Há também um apoio majoritário para a lei estadual que prevê o uso adulto de cannabis e uma pluralidade de nova-iorquinos que se posicionaram a favor da abertura de lojas de maconha (dispensários) em suas comunidades.

A pesquisa anual de doenças crônicas do Departamento de Saúde de Nova York, divulgada no final de fevereiro, examinou a opinião pública sobre uma ampla gama de questões, incluindo maconha e outros assuntos de política de drogas.

Uma das conclusões que o departamento apresentou, em um comunicado à imprensa, mostra a divisão significativa na percepção pública dos perigos para a saúde do uso de álcool versus o da cannabis.

De acordo com o levantamento, 77% dos entrevistados consideram o uso de álcool um problema de saúde pública um tanto ou muito sério, enquanto 46% disseram o mesmo sobre o consumo de maconha.

A descoberta é amplamente consistente com a mudança das percepções públicas sobre as duas substâncias, com menos pessoas vendo a maconha como uma substância seriamente perigosa à medida que mais estados se movem para legalizar a planta para fins médicos e recreativos. 

A educação pública também contribuiu para aumentar a conscientização sobre os malefícios do álcool, além disso, pesquisas descobriram que muitas pessoas estão fazendo uso da planta como alternativa ao vício em bebidas.

O relatório do departamento também falou sobre a popularidade da legalização da maconha, com 58% dos entrevistados se dizendo favoráveis à promulgação da lei que está sendo ativamente implementada. Por volta de 25% disseram que se opunham à reforma, enquanto 15% assumiram uma posição neutra.

Enquanto os reguladores trabalham para aprovar licenciamentos de negócios de cannabis e abrir mais varejistas para consumidores adultos, a pesquisa mostrou ainda que uma pluralidade de nova-iorquinos (48%) é a favor de tê-los localizados em suas comunidades, contradizendo quem  se posiciona contrário à regulamentação federal.