Por João R. Negromonte

No primeiro dia de Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal, 3 de maio, o médico neurologista Dr. Luís Otávio Caboclo, que também foi um dos palestrantes no evento, falou com o Sechat sobre as dificuldades e entraves burocráticos enfrentados no meio médico para democratizar o tratamento canábico no Brasil.

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Com mestrado em ciências e doutorado em neurologia e neurociências, Caboclo é parceiro de pesquisa do Departamento de Epilepsia Clínica e Experimental do Instituto de Neurologia da University College London. Também possui MBA executivo em gestão de saúde pelo Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo (INSPER). Além disso, é coordenador médico do setor de neurofisiologia clínica do Hospital Israelita Albert Einstein e professor de neurologia da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.

Falando um pouco sobre as dificuldades do acesso a terapia canabinoide, o preconceito em torno do tema e a falta de conhecimento e educação por parte de um grupo de profissionais do setor de saúde, o neurologista explica que: 

“O paciente quando vai ao consultório do médico, ele não é obrigado a saber que existe essa alternativa de tratamento para determinados tipos de patologias. Por isso, essa opção tem que partir do médico, ou seja, temos que combater o desconhecimento da classe médica sobre a pauta para que mais profissionais prescrevam o tratamento com os derivados da cannabis,” destaca Caboclo. 

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Outro tema que também foi abordado foi os benefícios da cannabis para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e a epilepsia, especialidade do médico. Por isso, para quem deseja aprender um pouco mais sobre o tema, basta assistir a entrevista completa abaixo:

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