Jovens recorrem ao canabidiol para a saúde mental e prevenção, enquanto idosos priorizam o bem-estar físico, aponta estudo

Estudo revela mudanças significativas nas prioridades de bem-estar entre diferentes faixas etárias, destacando a crescente adoção do CBD para saúde mental e cuidados preventivos

Publicada em 01/04/2025

Jovens recorrem ao canabidiol para a saúde mental e prevenção, enquanto idosos priorizam o bem-estar físico, aponta estudo

Imagem Ilustrativa: Canva Pro

Um recente estudo revelou diferenças geracionais significativas na abordagem ao uso do canabidiol (CBD) e à promoção do bem-estar nos Estados Unidos. A pesquisa entrevistou 500 usuários do canabinoide em todo o país, destacando uma evolução na consciência sobre saúde em todas as faixas etárias.

Os resultados mostram que as gerações mais jovens estão impulsionando uma transição significativa em direção ao bem-estar mental e aos cuidados preventivos, enquanto os adultos mais velhos ainda priorizam o gerenciamento do bem-estar físico.

"Os jovens não estão esperando por doenças físicas; estão buscando ativamente soluções para o bem-estar mental", afirma Andy Papilion, cofundador e diretor de produtos da CBDistillery empresa financiadora do estudo, em material de divulgação.

 

Como cada faixa etária usa o CBD?

 

A pesquisa dividiu os participantes por geração, incluindo Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z, e identificou tendências distintas no uso do canabidiol. O alívio da dor física é um dos principais motivos para o consumo, sendo utilizado por mais da metade dos usuários da Geração Z e por 62% dos Baby Boomers.

Já a Geração Z e os Millennials priorizam o uso do CBD para o gerenciamento da ansiedade e do estresse, demonstrando uma preocupação maior com a saúde mental. A melhoria do sono se destaca como uma prioridade constante entre todas as gerações, com taxas de uso variando entre 18% e 30%.

 

Investimento e gastos por geração

 

Os gastos com produtos de CBD também variam conforme a geração. Enquanto 30% da Geração Z investem mais de US$ 100 mensais em produtos, a Geração Y se concentra em uma faixa de investimento entre US$ 51 e US$ 100 por mês.

Os Baby Boomers demonstram um perfil mais conservador de consumo, com 65% gastando menos de US$ 50 mensais em produtos de canabidiol.

 

Encontrando um ponto em comum

 

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Gráfico de classificações de eficácia entre gerações. Imagem: Arquivo estudo 

 

Apesar das diferenças em motivações e gastos, usuários de todas as gerações compartilham percepções semelhantes da eficácia do CBD. Todas as gerações classificaram o impacto do CBD no bem-estar geral e na eficácia do gerenciamento de estresse em uma média de 7,1 de 10. 

Embora um pouco menor, a recuperação física obteve uma pontuação respeitável de 6,5 em 10.

 

Discutindo o uso e superando a lacuna geracional

 

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Gráfico de comunicação aberta sobre o CBD por geração. Imagem: Arquivo estudo

 

A disposição para discutir o uso da substancia também reflete as diferenças geracionais. Os Millennials se mostram a geração mais aberta, com 51% discutindo e recomendando abertamente o canabidiol para outras pessoas. Na Geração Z, 43% se sentem confortáveis compartilhando seu uso, mas 17% ainda preferem manter privacidade, o que indica que algum estigma em torno do CBD ainda persiste entre os mais jovens.

A Geração X é mais reservada, com 40% dos usuários preferindo falar sobre o assunto apenas quando solicitados. Entre os Baby Boomers, 50% compartilham o uso apenas quando perguntados, enquanto 20% mantém sigilo absoluto sobre o consumo de canabidiol.

Segundo os pesquisadores, os dados sugerem uma mudança de perspectiva sobre bem-estar entre diferentes gerações. Enquanto os mais velhos ainda veem o CBD como um recurso para o controle da dor, os mais jovens adotam uma abordagem holística, priorizando a saúde mental e a prevenção.