Maconha é mais segura que ácool para maioria dos americanos, diz pesquisa
A pesquisa também apontou que 87% dos entrevistados disseram considerar o cigarro mais viciante que a cannabis
Publicada em 27/06/2023

Por redação Sechat .
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Como a maconha é vista nos Estados Unidos? Uma nova pesquisa nacional conduzida pela American Psychiatric Association (APA) e pela Morning Consult trouxe interessantes percepções sobre vício e segurança em relação a diferentes substâncias e comportamentos. Os resultados revelaram opiniões variadas dos entrevistados, destacando o contraste entre as percepções sobre a maconha em comparação com outras substâncias.
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De acordo com a pesquisa, a grande maioria dos entrevistados concordou que os cigarros são inseguros (84%) e viciantes (87%), apesar de ainda um quinto (21%) admitir fumar diariamente. Esse dado revela a conscientização geral sobre os riscos associados ao tabagismo, apesar da persistência de um número considerável de fumantes.
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A pesquisa também analisou a opinião sobre outras substâncias em relação à maconha?
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Outra descoberta interessante foi a percepção do público em relação ao álcool, opioides e vapes. Cerca de dois terços dos entrevistados afirmaram que álcool e opioides não são seguros, indicando a consciência dos perigos envolvidos no consumo dessas substâncias. Além disso, mais de três quartos dos participantes acreditam que vaping não é seguro, levantando preocupações em relação aos efeitos desconhecidos dos dispositivos eletrônicos de vaporização.
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No entanto, a maconha se destacou como uma exceção nesse cenário. A pesquisa revelou que as pessoas eram menos propensas a acreditar que a cannabis é viciante em comparação com as outras substâncias e comportamentos pesquisados. Essa percepção mais branda pode ser atribuída, em parte, às crescentes evidências científicas sobre os benefícios terapêuticos da cannabis medicinal e à sua crescente aceitação em alguns estados e países.
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Os resultados da pesquisa foram obtidos por meio de entrevistas com uma amostra representativa de 2.201 adultos durante o período de 20 a 22 de abril de 2023. A margem de erro é de aproximadamente 2 pontos percentuais, o que confere confiabilidade aos dados obtidos. Os dados foram digulgados no mês de junho.