"Mercado medicinal nos EUA nunca existiu, foi apenas uma ponte para o recreativo", diz Marcelo Galvão
O mercado brasileiro é diferente de todos os outros, "a caneta do médico" é determinante para o tratamento medicinal, comenta o empresário
Publicada em 25/07/2024
Marcelo Galvão, durante gravação do Deusa Cast Imagem: Arquivo Sechat
No 14º episódio de Deusa Cast - o podcast original Sechat -, os apresentadores Leandro Maia e João Negromonte receberam o CEO da Tegra Pharma, Marcelo Galvão para discutir o mercado brasileiro de cannabis medicinal, uma realidade diferente do resto do mundo.
Veja o trecho:
"Nos EUA, o mercado medicinal nunca existiu, foi apenas uma ponte para o recreativo," ressalta o empresário Galvão, que completa: "30 anos atrás, a Califórnia virou o maior percentual de glaucoma do mundo," ironiza ao explicar como a receita médica era destinada aos usuários para fins recreativos.
Segundo ele, a maioria dos médicos não queria se envolver com a medicina canabinoide por conta desse “desvio de função”. Outro fator que contribuiu para a pouca entrada dos médicos no mundo das prescrições canábicas foi a existência de estados onde não era permitida a prescrição. “Assim como no Canadá, o paciente vai até o dispensário, compra e se automedica."