O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) está buscando ampliar a produção de cannabis medicinal no Semiárido paraibano. A iniciativa, conduzida pelo Instituto Nacional do Semiárido (INSA), propõe uma aliança entre ciência, inclusão social e o fortalecimento da saúde pública na região.

Um passo importante foi dado no último sábado, 6 de setembro, em uma reunião na sede do Centro Brasileiro de Pesquisa e Estudos da Cannabis Medicinal (CEBRAPCAM), em São José de Espinharas (PB). O encontro avançou nas negociações para a assinatura de um termo de cooperação técnica entre as instituições.

Segundo o CEBRAPCAM, a parceria reforça "a importância da pesquisa aplicada para a promoção de soluções adaptadas às realidades do território semiárido". Durante a visita, o diretor do INSA, José Etham, destacou em nota que "a proposta é integrar ciência, tecnologia e inclusão, promovendo soluções que dialoguem com a realidade do Semiárido".

A formalização do acordo pode acelerar avanços regulatórios, fortalecendo a produção nacional de insumos farmacêuticos baseados em evidências científicas. Além disso, o projeto tem potencial para servir de modelo para outras regiões do país com contextos semelhantes, unindo pesquisa, saúde pública e desenvolvimento territorial.

Atualmente, o CEBRAPCAM já atua com produtos à base de cannabis medicinal, oferecendo óleos Full Spectrum de CBD e THC em diversas concentrações (1,5%, 3%, 6% e 9%). A instituição também produz pomadas e cremes com formulações que combinam óleo de cannabis, cera de abelha e óleo de coco.