Qual a diferença entre aromatizantes e flavonoides, na cannabis? Novo estudo explica

White paper destaca distinção entre aromatizantes e flavonoides, auxiliando indústria e consumidores.

Publicada em 07/02/2025

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Imagem ilustrativa: Canva.

A Abstrax, uma das empresas líderes em ciência canábica e inovação em sabores, lançou um novo white paper para esclarecer a diferença entre aromatizantes e flavonoides, dois compostos frequentemente confundidos na química da cannabis. O estudo busca eliminar equívocos e fornecer informações essenciais para criadores, marcas e educadores.

 

Aromatizantes e flavonoides: funções distintas na cannabis

 

O relatório explica que os aromatizantes são responsáveis pelo aroma característico da cannabis e influenciam a experiência sensorial da planta. Já os flavonoides, apesar do nome, não têm impacto significativo no sabor, mas contribuem para a coloração e podem ter potenciais benefícios terapêuticos.

Jason Wilson, coautor do estudo e especialista em ciência da cannabis, destaca a importância da precisão na terminologia: “A desinformação pode impactar desde as decisões de compra dos consumidores até o desenvolvimento de novos produtos. Esclarecer essas diferenças é fundamental para o avanço da indústria.”

 

Implicações para o mercado e a pesquisa

 

O white paper também aponta novas áreas de estudo, como as interações químicas entre flavonoides e aromatizantes e os efeitos de fatores ambientais na expressão desses compostos no cultivo da cannabis. Segundo Iain Oswald, diretor de pesquisa da Abstrax, o objetivo é oferecer um recurso técnico e acessível para aprimorar o conhecimento no setor.

Além de trazer maior clareza sobre esses compostos, o estudo reforça a necessidade de um embasamento científico para apoiar a formulação de produtos mais eficazes e alinhados às preferências dos consumidores. Para fabricantes e desenvolvedores, compreender a interação entre flavonoides e aromatizantes pode ser essencial para otimizar o perfil sensorial e terapêutico dos produtos derivados da cannabis.

Outro ponto abordado no estudo é como as variações genéticas das plantas de cannabis podem influenciar a concentração desses compostos. Dependendo da linhagem e das condições de cultivo, certas variedades podem apresentar perfis aromáticos e terapêuticos mais distintos, o que pode impactar diretamente a experiência do consumidor e a formulação de novos produtos.

A pesquisa também destaca a necessidade de regulamentações mais precisas para garantir transparência na rotulagem de produtos. Com a crescente aceitação da cannabis medicinal e recreativa, informações detalhadas sobre a composição química podem ajudar consumidores a fazer escolhas mais informadas, além de fortalecer a credibilidade da indústria perante órgãos reguladores e o público em geral.