Cannabis medicinal: moradora de volta redonda com paralisia cerebral apresenta melhora após uso do medicamento
Familiares destacam evolução e dificuldade de acesso ao produtos
Publicada em 11/09/2023
![capa](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsechat-assets.s3.amazonaws.com%2FCannabis_medicinal_moradora_de_volta_redonda_com_paralisia_cerebral_apresenta_melhora_apos_uso_do_medicamento_d6a45eb190.jpg&w=1920&q=75)
Por Diário do Vale
A designer gráfico Beatriz Oliveira da Costa, a “Bia”, vem sendo submetida há pouco mais de quatro meses ao tratamento com cannabis medicinal. A jovem de 28 anos utiliza diariamente um óleo à base de canabinoides para tratar sequelas de uma paralisia cerebral sofrida ao nascer e já percebe melhorias na sua rotina. Ela é uma das 157 pessoas acompanhadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda (SMS-VR).
Bia, que tem dificuldades de fala, não tem o movimento das mãos, se locomove com auxílio de uma cadeira de rodas motorizada e incrivelmente trabalha utilizando os pés. O medicamento importado dos Estados Unidos, e oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ajudou no controle dos tremores e na diminuição da rigidez muscular, proporcionando maior qualidade de vida e autonomia à jovem.
![](https://sechat.com/wp-content/uploads/2023/09/WhatsApp-Image-2023-09-09-at-09.18.11-1019x764-1.jpeg)
“Esse medicamento foi bom para ela. Ela mesma falou: ‘Nossa vó, eu sinto a diferença’. Então foi muito bom a gente ter conseguido esse remédio, através da prefeitura, porque é uma coisa muito difícil de conseguir. Ela achava que nem ia conseguir, mas graças a Deus conseguimos, porque o medicamento a ajuda no dia a dia, nos trabalhos dela; porque o negócio com ela é estar trabalhando, o que mais gosta é trabalhar”, relatou a avó da jovem, Irene Silva de Oliveira que antes de ser beneficiada pelo SUS, revelou pagar aproximadamente R$ 550 no medicamento e que chegou a suspender o tratamento por causa do alto valor que impactava no orçamento familiar.