Como a RDC 660 garante produtos diversificados e suporte aos médicos em diferentes doenças
Paula Scanapieco, especialista em logística de cannabis medicinal, fala no Deusa Cast sobre a importância da RDC 660, qualidade dos produtos e o papel das empresas em levar informação segura aos médicos e pacientes no Brasil
Publicada em 20/08/2025

Cannabis medicinal no Brasil: o papel da RDC 660 e das empresas sérias no cuidado ao paciente
Garantir que medicamentos à base de cannabis cheguem no tempo certo aos pacientes vai muito além de cumprir regras: é questão de cuidado e responsabilidade. No mercado brasileiro, empresas sérias vêm se estruturando para oferecer produtos confiáveis e de qualidade, acompanhando as mudanças regulatórias que vêm transformando o setor... essas foram algumas das reflexões do Deusa Cast que teve a participação de três especialistas debatendo sobre os avanços e desafios da regulamentação da cannabis medicinal no Brasil.
Paula Scanapieco, gerente comercial da Mile Express, foi uma das nossas entrevistadas e contou que, com o crescimento do mercado brasileiro, muitas empresas surgiram rapidamente, mas nem todas com foco na qualidade.

Hoje, há um movimento natural de amadurecimento: quem permanece no mercado prioriza fornecedores confiáveis. Na Mile Express, Paula trabalha com parceiros norte-americanos que investem em pesquisa, produzem medicamentos de excelência e levam informação clara aos médicos.
“É fundamental que os médicos entendam o que estão prescrevendo e que os pacientes recebam produtos seguros e eficazes. Essa ponte entre indústria e medicina faz toda a diferença na vida das pessoas”, comentou.
Educação médica como estratégia de cuidado
Mais do que transportar medicamentos, muitas empresas têm se dedicado a educar profissionais de saúde sobre as particularidades de cada produto importado. Paula reforçou que o conhecimento compartilhado sobre composição, eficácia e segurança é crucial para gerar confiança e bons resultados clínicos.
RDC 660: amadurecimento e segurança
Falando especificamente da resolução, Paula foi enfática: a RDC 660 “acabou com muita coisa errada” ao exigir conformidade documental e regulatória. Para ela, a mudança forçou o mercado a se adequar aos padrões farmacêuticos, priorizando medicamentos sérios, parceiros de confiança e processos transparentes, consolidando um setor mais seguro e maduro.
Quer ouvir a fala completa de Paula Scanapieco e acompanhar a troca de ideias com Larissa Meneghel e Juliana Sousa sobre o futuro da cannabis medicinal no Brasil? Assista ao episódio na íntegra do Deusa Cast em nosso canal do Youtube.