Políticas de cannabis para esportes com lutas são revisadas

“Atletas com teste positivo para THC não devem ser punidos da mesma maneira que um atleta com teste positivo para drogas para melhorar o desempenho”, concluiu a Associação de Comissões de Boxe e Esportes Combativos (ABC)

Publicada em 12/03/2021

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Curadoria e edição de Sechat Conteúdo, com informações de The GrowthOp (Sam Riches)

A Associação de Comissões de Boxe e Esportes Combativos (ABC) é a mais recente organização esportiva a repensar suas políticas de cannabis. De acordo com o MMA Junkie, o comitê consultivo médico da ABC concordou que o uso de cannabis em esportes de combate deve ser tratado como um perigo menor em comparação com outras substâncias proibidas.

A decisão vem cerca de dois meses após o Ultimate Fighting Championship (UFC), anunciar que os testes de cannabis positivos não geram mais multas e suspensões para os lutadores do UFC.

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As novas diretrizes, relatadas pela primeira vez por Mixed Martial Arts, incluem, sobretudo, uma multa de 100 dólares para o primeiro teste de THC positivo de um atleta acima de 150 nanogramas por mililitro (ng/ml) de urina, o mesmo padrão aprovado pela Agência Mundial Antidopagem.

Um segundo teste positivo acima do limite acarretará em outra multa de 100 dólares. Além disso, o atleta arcará com os custos do teste, estimados em cerca de 295 dólares. Violações adicionais podem resultar no aumento de multas e inscrição em um programa de aconselhamento sobre drogas.

O conselho médico da ABC também afirmou que “não recomenda ou apoia a anulação da vitória ou suspensão de um atleta se ele tiver teste positivo para THC acima de 150 ng/ml.

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Casos anteriores

Nos últimos 12 meses, pelo menos cinco lutadores do UFC foram suspensos após testes positivos de cannabis. A Comissão Atlética do Estado de Nevada não hesitou em suspender, multar e anular as vitórias dos lutadores que tiveram resultado positivo no teste.

“É aí que a questão continua”, conforme Jeff Novitzky, vice-presidente sênior de saúde e desempenho do atleta do UFC, em outubro. “Ao sancionar a maconha, realmente acho que estamos empurrando esses atletas para drogas que são ainda mais perigosas”, argumentou Novitzky.

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Além disso, o comitê ABC declara que “o THC não é uma droga para melhorar o desempenho. É um supressor de desempenho, e os atletas com teste positivo para THC não devem ser punidos da mesma maneira que um atleta com teste positivo para drogas para melhorar o desempenho.”

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