Conheça as principais profissionais da saúde influenciadoras do universo Canábico no Brasil

Levantamento inédito traz dados sobre personagens importantes do universo canábico brasileiro

Publicada em 24/04/2020

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Por Caroline Apple

O Sechat divulgou nesta quinta-feira (23) com exclusividade um estudo inédito da Tree Intelligence que mostra quem são os médicos e médicas e profissionais da saúde mais influentes do universo da Cannabis medicinal no Brasil. E no topo da lista estão as mulheres.

Em países com a cultura canábica mais estabelecida, como os EUA, o reconhecimento da mulher tem sido destaque em eventos, como por exemplo no SXSW Conference & Festivals 2020 (adiado por conta da pandemia), que propôs um painel “Mulheres em Cannabis Meet Up”, com a presença da feminista e ativista canábica Jessica Assaf, da Cannabis Feminist.

High Times: Viviane Sedola, da Dr. Cannabis, é uma das 50 mulheres mais influentes do mundo da cannabis

A iniciativa não foi aleatória. Uma pesquisa do Marijuana Business Daily revelou que 36,8% dos empregos de nível sênior nas empresas de maconha são ocupados por mulheres nos Estados Unidos.

No Dia Internacional da Mulher, o Sechat trouxe a história de várias mulheres que estão à frente na indústria, nas empresas, na saúde, no direito, nas associações e no ativismo, como mães de pacientes.

Agora, o levantamento da Tree Intelligence mostra que aparticipação das mulheres se destaca também em âmbito nacional quando o assuntoé saúde. A percepção empírica do cenário já dava indícios do protagonismo damulher no universo canábico, mas, agora, o estudo atesta o que era, até omomento, uma percepção.

Conheça as mulheres que estão no topo da lista como asprincipais influenciadoras canábicas do Brasil

Dra. Carolina Nocetti – Médica clínica geral

A médica Carolina Nocetti está entre as médicas influenciadoras

“O mercado está mais estabelecido fora. Trabalho com Cannabishá 7 anos. Percebi o Brasil tem aumentado a liderança no acesso a Cannabis. Entre2014 e 2015, as mulheres passaram a se estabelecer no ramo canábico, como empresárias,médicas e mães. É uma área que demanda estudos, precisa se dedicar e ter muitacompetência e responsabilidade. Demanda uma atenção e estudo da área. A Cannabisfaz parte do meu propósito de vida. Me sinto honrada em estar nesta lista. Éuma extensão do que pratico todos dias na minha vida, tanto como educadora comoconsultoria técnica.”

Dra. Paula Dall’Stella – Médica funcional

Paula Dall'Stella, uma das médicas influenciadoras

“Fiquei feliz por estar nesta lista. É um trabalho quedesenvolvo desde 2014, período em que pouquíssimas pessoas falavam sobre esteassunto. [A indicação] É um retorno importante de tudo que venho construindo eajudando a desmistificar no meio científico, com produção de conteúdo cientifico,como o case report importante que publiquei no ano passado que não tinha na literatura.Vou comemorar, porque a gente fica feliz com o reconhecimento, mas o maisimportante e saber que eu pude ajudar muitas pessoas. Essa é a função principaldo que eu faço. Então, estou no caminho certo. As mulheres têm protagonismo nouniverso da Cannabis medicinal, um bom exemplo disso são as mães que iniciaramesse grande movimento, porém, hoje temos posições de destaque como cientistas,CEOs, altas executivas e nós médicas, compondo esse cenário.”

Ana Gabriela Baptista – fisioterapeuta

Ana Baptista, uma das profissionais da saúde na lista de influenciadoras

“Recebi com muita alegria [a notícia do levantamento], ficomuito feliz, porque o meu maior objetivo é melhorar a qualidade de vida dosmeus pacientes. Estou na área da saúde e reabilitação há 16 anos. A Cannabis éuma ferramenta para os pacientes que têm muitas limitações e não tem recursos,para os pacientes refratários, crônicos. A Cannabis medicinal traz essaoportunidade de melhorar a qualidade de vida. Fico feliz com a notícia e saberque eu posso colaborar com o conhecimento e a discussão sobre esse assunto edisseminar alguma forma de conhecimento para melhorar os atendimentos e a procuradesse processo que ainda sofre tanto preconceito.”