Equador regulamenta cultivo de cannabis para fins comerciais
Andrés Luque, subsecretário de Produção Agropecuária do Ministério da Agricultura, prevê que o país terá sete tipos de licenças para realizar atividades com cânhamo industrial
Publicada em 30/10/2020
Depois de vários rascunhos e revisões, os regulamentos para o plantio, cultivo e colheita de cannabis para fins comerciais no Equador estão definidos. Andrés Luque, subsecretário de Produção Agropecuária do Ministério da Agricultura, prevê que o Equador terá sete tipos de licenças para poder realizar atividades com cânhamo para uso industrial (que pode ser utilizado em fibras, papel, plástico), para cannabis não psicoativa (óleos) e estufas (para o uso de flores).
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Essas licenças não serão emitidas para microculturas, mas para pessoas jurídicas que vão plantar a partir de dois hectares, com plano de negócios. Luque estima que nesta primeira fase vão emitir licenças para cerca de 200 a 300 hectares.
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A porta para o Equador permitir negócios em torno da cannabis foi aberta após as reformas do Código Penal Orgânico Abrangente (COIP). O Equador aprovou o cultivo e a produção de cânhamo com teor inferior a 1% de tetraidrocanabinol ou THC, que é o componente psicoativo.
Fonte: Jorge Villón Reyes/El Universo