Empresas de cannabis em Illinois enfrentam ação coletiva por rotulagem enganosa e excesso de THC

As denúncias, representando mais de 100 membros cada com o valor em controvérsia excedendo $ 5 milhões

Publicada em 28/01/2025

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Imagem: Canva Pro

Empresas de cannabis em Illinois, Estados Unidos estão enfrentando uma ação coletiva por supostamente rotular produtos com infusão de cannabis (CIPs) como concentrados para exceder os limites de tetrahidrocanabinol (THC) permitidos pelo estado. O consumidor Chad Alsip apresentou duas ações coletivas contra várias empresas, incluindo a Wellness Group Pharms e suas afiliadas Aeriz, além de entidades ligadas à Acreage Holdings, In Grown Farms e NCC.

As denúncias, representando mais de 100 membros cada, com o valor em controvérsia excedendo $ 5 milhões, excluindo juros e custos. Foi alegado que os réus fabricaram e venderam ilegalmente produtos de cannabis com níveis de THC superiores aos limites impostos pela lei estadual. Em vez de serem rotulados como CIPs, os produtos, como óleos vaporizáveis, foram classificados como concentrados de cannabis, que têm regulamentações menos rígidas em relação ao conteúdo de THC.

Ao rotular incorretamente os produtos, os réus permitiram que os consumidores comprassem quantidades de THC muito acima do permitido. Por exemplo, enquanto o limite legal para CIPs é de 500 miligramas de THC, um consumidor poderia adquirir até 5 gramas de óleos para vaporizar, superando o limite em 11 vezes. Além disso, esses consumidores ainda poderiam comprar os 500 miligramas permitidos de outros produtos, como os CIPs.

Os demandantes afirmam que essa prática promoveu o consumo excessivo e não regulamentado de THC, sem seguir as diretrizes de segurança do Illinois Cannabis Act, que estabelece limites de tamanho de porção, rotulagem adequada e quantidade máxima permitida.

Os consumidores, supostamente enganados, acreditaram estar comprando produtos dentro dos limites legais, quando na verdade estavam adquirindo quantidades ilegais de THC. Essa deturpação colocou os consumidores em risco de potenciais complicações legais e de saúde.

Os réus são acusados de explorar os limites de posse mais altos para concentrados, gerando lucros substanciais ao mesmo tempo que violavam as leis estaduais e comprometiam a segurança dos consumidores. Chad Alsip e os demais membros da ação buscam reparação financeira e responsabilização das empresas envolvidas.

Com informações de Forbs