Maradona apoiou o autocultivo de cannabis para uso medicinal
Quando vivo, Diego Maradona se posicionou a favor da planta terapêutica; ontem completaram dois anos que o futebol mundial perdeu o craque
Publicada em 26/11/2022
Redação Sechat
O dia 25 de novembro é especial para o futebol mundial, que completou nesta sexta-feira, dois anos sem Diego Armando Maradona. Em Doha, acompanhando a Copa do Mundo, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, prestou homenagem para uma das maiores lendas do esporte e foi acompanhado pela Conmebol, que também lembrou da estrela argentina.
Em 25 de novembro de 2020, Maradona morreu, com o coração ferido por uma insuficiência cardíaca que causou edema pulmonar. O exame toxicológico de seu sangue e urina revelou que não havia maconha em seu sistema e que não havia álcool, mas havia uma extensa bateria de medicamentos psiquiátricos como antipsicóticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.
A notícia comoveu fãs no mundo inteiro. Na Argentina, foi decretado luto de três dias, e milhões de pessoas saíram às principais ruas e aos estádios de Buenos Aires para homenagear o ídolo, além de tentarem uma despedida no velório da Casa Rosada.
Cannabis
Quando vivo, Diego Armando Maradona se pronunciou a favor do autocultivo da maconha para uso medicinal. "Vamos apoiar o autocultivo para que nossos filhos vivam melhor, tenham uma qualidade de vida muito melhor do que nós", disse o craque no início de 2020.
A estrela, que usava roupas do Gimnasia y Esgrima La Plata, clube onde trabalhava como diretor técnico, pronunciou sua posição ao lado da integrante do grupo canábico La Semilla, Mónica Castillo. Maradona tinha um interesse especial pela cannabis medicinal por causa do filho com autismo, o tratamento com óleo facilitaria a continuação de sua vida.
Hoje, Lionel Messi, herdeiro da camisa 10 da seleção argentina, comentou sobre o sentimento de estranheza de não ver Maradona na arquibancada pela primeira vez no Mundial.