Como usar cannabis no seu pet: 5 dicas essenciais antes de iniciar o tratamento
Descubra 5 dicas essenciais para usar cannabis no seu pet com segurança e eficácia, com orientações da médica veterinária integrativa Viktória Wensko Imparato
Publicada em 26/09/2025

Cuidados essenciais para tutores que querem usar cannabis no seu pet | Reprodução IA
Cuidar de um animal de estimação vai muito além de alimentação e passeios. Quando se trata de usar cannabis no seu pet, o cuidado precisa ser ainda mais criterioso. A médica veterinária integrativa Viktória Wensko Imparato compartilha dicas fundamentais para tutores que querem iniciar esse tipo de tratamento, garantindo segurança e eficácia.
Cannabis no seu pet: dicas essenciais
1. Procure um profissional qualificado
Segundo a Dra. Viktória, o primeiro passo para usar cannabis no seu pet é buscar um veterinário que realmente entenda sobre o sistema endocanabinoide e as diferentes fórmulas de cannabis.
“A primeira coisa a fazer é procurar um profissional que tenha competência para escolher o melhor óleo, de acordo com a concentração e a proporção de canabinoides, se será full spectrum ou não para o animal”, explica.
A orientação correta é essencial para que o tratamento de usar cannabis no seu pet seja seguro e eficaz.
2. Realize um check-up completo
Antes de usar cannabis no seu pet e iniciar a terapia, exames detalhados ajudam a prevenir complicações, especialmente em pets mais idosos.
“Sempre me certifico de que o animal tenha feito pelo menos um check-up completo: ultrassom abdominal, função renal, função hepática, hemograma, eletrocardiograma. Isso garante que não haverá problemas durante o tratamento”, orienta a veterinária.
3. Evite erros comuns na administração
Um dos maiores erros dos tutores é administrar a medicação diretamente na boca do pet ou não informar o veterinário sobre os efeitos percebidos.
“Geralmente as pessoas estão acostumadas com conta-gotas de homeopatia e esquecem que os óleos têm doses diferentes. Outro erro comum é não relatar para o veterinário o que está acontecendo com o animal. A comunicação é fundamental”, alerta Viktória.
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4. Acompanhe a evolução do tratamento
Registrar os sintomas e mudanças no comportamento do pet é essencial para ajustar o tratamento. “Gosto de pedir aos tutores que usem uma escala de sintomas. Por exemplo: dor antes do tratamento nota 8, depois de alguns dias nota 4. Isso ajuda tanto o tutor quanto o veterinário a perceberem os resultados”, explica.
5. Entenda os benefícios e casos práticos
A Dra. Viktória compartilha histórias de sucesso que mostram sucesso no uso de cannabis no seu pet e como ela pode transformar a qualidade de vida dos bichinhos de quatro patas.

“Minha Golden Chanel, aos 14 anos, começou a sentir muita dor e dificuldade para se movimentar. No primeiro dia com óleo Full Spectrum, ela levantou e correu atrás da bolinha. E minha gata, que sofria de doença inflamatória intestinal, teve os episódios de vômito drasticamente reduzidos”, conta.
Ela também lembra que casos de pele e coceira podem se beneficiar do tratamento, como o exemplo da pitbull Melancia, resgatada e que hoje está saudável e ativa graças à terapia com cannabis.