<strong>Dia mundial da maconha reforça debates sobre a planta do uso medicinal ao adulto</strong>

Data é comemorada tradicionalmente no dia 20 de abril

Publicada em 20/04/2023

<strong>Dia mundial da maconha reforça debates sobre a planta do uso medicinal ao adulto</strong>


O dia da maconha começou a ser comemorado nos Estados Unidos entre os anos de 1960 e 1980. Na época, os festivais de música hippie eram muito populares no país. A data 20 de abril é destinada para os debates sobre a planta, que vai desde o uso na medicina como social, de recreação. Na data, é tradição que americanos se reúnem em praças e parques para comemorar o dia.

Surgiu, ao que indica uma das teorias mais aceitas, na Califórnia, onde grupos de pessoas se encontravam para fazer uso da maconha por volta das quatro e vinte da tarde e foi feita referência do horário com a data.

As pautas que envolvem a maconha estão muito além da legalização, embora a regulamentação clara da planta seja fundamental para que o mercado, a ciência e a indústria possam avançar na produção e acesso da planta a quem precisa e/ou consome.

A procura por tratamento com a maconha medicinal avança em todo o mundo, com benefícios já confirmados pela ciência na redução de dores crônicas e inflamação. Por acreditar na eficácia da planta, o portal Sechat leva conhecimento e informações a profissionais médicos por meio de cursos de prescrição de cannabis medicinal e via Sechat Academy. Realiza, ainda, os dois maiores eventos científicos e profissionais sobre a cannabis medicinal da América Latina: o Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal e a Medical Cannabis Fair, que serão realizados nos dias 04 e 05 de maio, em São Paulo.

O uso da planta é polêmico e proibido em diversos países ainda. No Brasil, o acesso para pacientes com autorização das autoridades competentes é permitido. Dados do Anuário Brasileiro da Cannabis (2022) mostram que o Brasil já conta com mais de 180 mil pacientes, com diferentes vias de acesso aos derivados da planta no país, como importação, por meio das associações e farmácias. E, no parlamento, seguem os processos pela discussão da regulamentação da planta. Um avanço para facilitar o acesso a milhares de pacientes que precisam e, ainda, como um caminho de redução da criminalidade no país.