Internações por Alzheimer dobram no Brasil em 15 anos, mas taxa de mortalidade segue elevada
Como a cannabis pode ajudar pacientes com Alzheimer?
Publicada em 20/02/2025
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Imagem Ilustrativa: IA
O número de internações por Alzheimer no Brasil cresceu de forma expressiva entre 2008 e 2024, refletindo o avanço da doença e o envelhecimento da população. Dados da plataforma Techtrials mostram que as hospitalizações por Alzheimer mais do que dobraram no período, saindo de cerca de 600 casos em 2008 para próximos de 2.000 em 2023. Apesar da evolução nos cuidados, a taxa de mortalidade hospitalar segue elevada, situando-se entre 18% e 20% nos últimos anos.
Aumento das internações e impacto da pandemia
Entre 2010 e 2019, o volume de hospitalizações por Alzheimer no Brasil cresceu 88%, ritmo superior ao de outras doenças crônicas, como doença cerebrovascular (36%) e doença isquêmica do coração (29%). No entanto, a pandemia de COVID-19 alterou essa tendência, levando a uma queda de cerca de 25% nas internações em 2020. Esse recuo foi influenciado pelo receio de contágio nos hospitais, redirecionamento de leitos e o aumento da mortalidade domiciliar entre idosos. Os dados são do relatório Análise do Mercado de Alzheimer no Brasil (2008–2024): Tendências, Impactos e Perspectivas.
Com o avanço da vacinação e a normalização dos serviços de saúde, as internações voltaram a subir nos anos seguintes, alcançando novo recorde histórico em 2023. O aumento progressivo reflete não apenas o crescimento da população idosa, mas também uma maior conscientização e diagnóstico da doença.
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Mortalidade hospitalar segue elevada
Apesar do avanço na identificação e no tratamento da doença, a taxa de óbitos entre pacientes internados por Alzheimer permanece alta. Em 2016, esse percentual era de 14,6%, mas subiu de forma acentuada após 2016, atingindo 26,8% em 2020, durante a crise sanitária. Desde então, houve melhora, com os índices recuando para a faixa de 18% a 20% em 2023. A permanência desses números elevados sugere que os pacientes internados estão cada vez mais idosos e com quadros clínicos complexos.
Projeções para 2024 e desafios futuros
O Brasil deve continuar registrando um alto número de hospitalizações por Alzheimer nos próximos anos, acompanhando o envelhecimento acelerado da população. Especialistas alertam para a necessidade de expandir as redes de cuidado de longa duração e fortalecer protocolos de manejo hospitalar para reduzir as complicações e mortalidade associadas à doença.
Cannabis e Alzheimer
A cannabis medicinal tem se mostrado uma alternativa promissora para pacientes com Doença de Alzheimer (DA). O canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabinol (THC) atuam de forma complementar no alívio dos sintomas e na desaceleração do processo neurodegenerativo, trazendo benefícios que vão além da memória.
Como a cannabis pode ajudar pacientes com Alzheimer?
Neuroproteção e redução da inflamação
O CBD apresenta propriedades neuroprotetoras, anti-inflamatórias e antioxidantes, ajudando a reduzir a inflamação neuronal e melhorando a comunicação entre os neurônios.
Alívio de sintomas comportamentais
O THC pode auxiliar no controle da agressividade, irritabilidade e distúrbios do sono, sintomas comuns em pacientes com Alzheimer.
Melhoria na qualidade de vida
O uso combinado de CBD e THC, em proporções adequadas, tem demonstrado maior eficácia do que o uso isolado de cada composto, contribuindo para a redução do declínio cognitivo e proporcionando mais bem-estar aos pacientes.
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