Músico paraense, BIO, transforma vivência com cannabis medicinal em manifesto musical
Músico paraense usa a música como ferramenta de cura, empatia e resistência ao lançar projeto audiovisual que celebra a liberdade e a ciência por trás da planta
Publicada em 11/11/2025

Que Floresça”: a canção que transforma dor em arte e abre espaço para o diálogo sobre cannabis medicinal | Reprodução IG
No compasso entre arte e autocuidado, o músico paraense BIO transforma sua própria história em manifesto. Com o lançamento do clipe “Que Floresça”, o saxofonista e flautista une som, poesia e consciência para falar sobre o uso da cannabis medicinal, tema ainda cercado de tabus, mas que ganha novas vozes e formas de expressão.
A faixa, produzida pelo selo Lyra Noise/YBmusic, chega ao público no Dia Mundial da Ciência, em 24 de novembro, como um convite à reflexão sobre autonomia, corpo e natureza. BIO, que possui autorização judicial para cultivar a planta para uso terapêutico, compartilha no projeto sua vivência com a cannabis e o impacto positivo no tratamento da própria saúde.
“Quis transformar minha trajetória em arte e diálogo. A planta me devolveu bem-estar, e eu quis que essa história florescesse em som e imagem”, afirmou o artista ao Portal Diário do Pará.
Um manifesto audiovisual sobre consciência e empatia
Dirigido por João Gabriel Hidalgo, Daniel Lupo e Cris Rangel, o clipe propõe uma imersão sensorial: imagens, cores e ritmos se entrelaçam para representar a força de uma planta que cura e também desperta resistência.
A proposta é abrir espaço para o debate sobre o direito de acesso à cannabis medicinal e sobre a importância de informação e empatia em torno do tema.
Para BIO, a arte é caminho de transformação. Mais do que uma canção, Que Floresça é um gesto político e humano, sobre permitir que o conhecimento e a vida floresçam com liberdade, respeito e amor, resume o artista.
O vídeo será disponibilizado nas principais plataformas digitais e redes sociais, levando à cena cultural um tema que ultrapassa fronteiras musicais: o da saúde, da autonomia e da coragem de florescer em meio ao preconceito.
Com informações de Diário do Pará.



