Universidades brasileiras avançam em pesquisa para padronizar cannabis medicinal
Projeto cria banco de dados fitoquímico e busca protocolos inovadores para garantir segurança, qualidade e eficácia dos produtos canabinoides
Publicada em 21/08/2025

Inovação na seleção de Materiais Genéticos de Cannabis sativa para uso medicinal: Espectroscopia no Infravermelho Próximo. Imagem: Canva Pro
Universidades brasileiras se uniram para desenvolver uma pesquisa inédita que visa criar um banco de dados detalhado sobre a composição fitoquímica de materiais genéticos, incluindo culturas celulares in vitro.
A parceria reúne a Universidade Federal de Lavras (UFLA), a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Universidade de São Paulo (USP). O projeto é coordenado pela professora Patrícia Guimarães Santos Melo (UFG) e tem como título: “Inovação na seleção de Materiais Genéticos de Cannabis sativa para uso medicinal: Espectroscopia no Infravermelho Próximo”.
A base pretende ser uma referência para a padronização de extratos e produtos canabinoides, contribuindo para maior segurança, qualidade e eficácia no uso medicinal da cannabis.
Apoio institucional
A proposta é apoiada pelo Programa de Cooperação Acadêmica (Procad), iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).
Segundo nota da UFLA, o objetivo central é empregar a Espectroscopia no Infravermelho Próximo (NIRS) para desenvolver protocolos rápidos, precisos e não destrutivos na seleção de genótipos de Cannabis sativa destinados ao uso medicinal.
Na UFLA, as ações incluem a atuação do pós-doutor Diogo Pedrosa Corrêa da Silva e o desenvolvimento de dissertações de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Botânica Aplicada.
Com informações de UFLA