Validação pela Rede Reblas eleva padrão de qualidade da cannabis medicinal

Iniciativa da Carmen's Medicinals destaca segurança e transparência, alinhando-se às exigências da Anvisa no Brasil e minimizando dúvidas quanto à qualidade dos produtos importados via RDC-660

Publicada em 12/12/2024

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O gestor Marcelo José da Silva e o diretor Ricardo Pettená da Carmen's Medicinals. | Foto: divulgação

A busca por padrões mais elevados no setor de cannabis medicinal impulsionou a Carmen's Medicinals para obter a validação de seus produtos através de laboratório credenciado pela Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas). A validação atesta que os óleos possuem o mais alto grau de pureza e qualidade, proporcionando aos médicos e pacientes a segurança de que estão consumindo e prescrevendo produtos que atendem aos mais rigorosos padrões exigidos pela Anvisa.

 

*A Reblas é composta por laboratórios analíticos, públicos ou privados, habilitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que oferecem serviços de interesse sanitário com qualidade, confiabilidade, segurança e rastreabilidade.

 

Segundo Ricardo Pettená, diretor executivo da empresa, a iniciativa fortalece não apenas a confiabilidade dos produtos da Carmens Medicinals disponíveis no mercado, mas também incentiva o setor da medicina endocanabinoide a alcançar novos patamares de qualidade e evidenciar a segurança do tratamento com os produtos à base de canabinoides. "Essa validação, realizada por um laboratório da Rede Reblas credenciado pela Anvisa, estabelece um padrão de excelência aos óleos da Carmens Medicinals que é inquestionável, tanto para médicos quanto para pacientes", destacou Pettená.

 

Transparência e Qualidade: Um Compromisso Reforçado

 

De acordo com Pettená, a qualidade e segurança sempre foram prioridades para a empresa, com processos rigorosamente implementados nos Estados Unidos.

 

"Realizamos três etapas de análise lá fora: desde a matéria-prima até o produto acabado. Agora, com os testes realizados no Brasil por um laboratório da Rede Reblas, reforçamos a conformidade com as exigências locais e elevamos ainda mais a confiança em nossos óleos", explicou.

 

A análise brasileira, homologada às regulamentações da Anvisa, inclui a emissão do Certificado de Análise (CoA) para cada lote de produto. Essa transparência, segundo o diretor, deve inspirar outras empresas do setor. “Acreditamos que nossa iniciativa pode estimular o mercado a buscar os mesmos padrões, beneficiando, em última instância, médicos e pacientes”, completou.
 

Confiança para Médicos e Pacientes

 

Para Pettená, a validação brasileira é um divisor de águas para a relação da empresa com médicos e pacientes. "Nosso foco é oferecer a maior segurança possível. Com a análise e revalidação no Brasil, garantimos que nossos óleos atendam aos requisitos exigidos e que o paciente possa confiar na pureza e na presença dos princípios ativos declarados", afirmou.

 

Essa estratégia também aproxima a empresa "dos critérios da RDC-327, que regula produtos comercializados em farmácias. O que entregamos com essa validação é um padrão semelhante ao exigido para produtos registrados, trazendo ainda mais variações ao mercado", acrescentou.

 

Competitividade e Relação com a Anvisa

 

Embora a relação com a Anvisa seja indireta, Pettená destacou como a validação auxilia no atendimento às exigências da agência. “Uma análise em laboratório credenciado pela Rede Reblas responde às demandas de qualidade da Anvisa, especialmente para produtos importados sob a RDC-660”, apontou.

 

Além disso, o diretor vê a validação como um diferencial competitivo, embora essa não seja a meta principal da empresa. “Nosso foco é qualidade, mas sabemos que isso, naturalmente, traz uma vantagem competitiva ao inspirar confiança no mercado. Acreditamos, no entanto, que o caminho é a padronização, para que todos possam oferecer produtos de excelência”, explicou.
 

Investimentos e Adaptações

 

O processo para conquistar a validação Reblas envolveu um esforço significativo. "Além de desenvolver métodos analíticos e importar padrões, houve o custo das análises de cada lote. Foi um investimento alto, mas necessário para garantir aos médicos e pacientes que eles possam confiar plenamente na qualidade do nosso produto", enfatizou Pettená.