Albânia estabelece limite de THC para cânhamo
A Albânia é conhecida por ser um dos maiores produtores de maconha ilegal na Europa, mas agora busca uma indústria de cânhamo legalizada que possa oferecer um futuro econômico sustentável para comunidades rurais.
Publicada em 02/08/2023

Por Redação Sechat
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A Albânia expandiu as oportunidades para o cânhamo industrial, com um limite de THC em 0,8% para cultivos ao ar livre, mas estabelecendo regras rigorosas para o CBD, permitindo apenas exportações, publicou o portal Hemp Today.
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O Parlamento aprovou uma lei que abrange tanto o cânhamo quanto a maconha medicinal, considerando todos os produtos de cannabis medicinal e canabinoides como produtos para mercados externos.
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Uma Agência Nacional de Controle de Cannabis será criada para supervisionar ambos os setores, estabelecendo regras e monitorando o processamento e a produção. Não há limites para o cultivo de cânhamo para grãos e fibras, o que permitirá o desenvolvimento de um mercado doméstico para esses produtos.
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Ao fixar o limite de THC em 0,8%, a Albânia chegou a um meio termo, pois muitos países estabeleceram 1% como limite entre cânhamo e maconha. A nova agência estabelecerá uma comissão de licenciamento para controlar o cultivo, processamento e importação de sementes e produtos de cannabis medicinal, apenas para exportação.
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Para obter licenças, os interessados devem atender a vários requisitos, incluindo capital de cerca de US$ 1 milhão, experiência no setor e certificação de boas práticas de fabricação. O cânhamo foi legalizado na Albânia em 2004, mas a produção foi proibida em 1995 após ser classificado como narcótico.
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A Albânia é conhecida por ser um dos maiores produtores de maconha ilegal na Europa, mas agora busca uma indústria de cânhamo legalizada que possa oferecer um futuro econômico sustentável para comunidades rurais. Sua agricultura é baseada em pequenas explorações familiares, com destaque para o azeite, plantas medicinais e ervas, tabaco, trigo, milho, batatas, frutas e vegetais, mas enfrenta desafios como direitos de propriedade da terra e falta de créditos bancários.