Um estudo publicado no South African Journal of Botany revelou que extratos não psicoativos do cânhamo podem auxiliar no controle da diabetes tipo 2. 

Segundo o site Cañamo, a pesquisa demonstrou que compostos derivados da planta reduziram os níveis de glicose em jejum, melhoraram a tolerância à glicose e preservaram a estrutura celular de órgãos importantes, como fígado, pâncreas e rins. 

Os resultados indicaram que o cânhamo pode ter efeitos benéficos sobre o metabolismo, abrindo novas possibilidades para o tratamento de doenças metabólicas.

Efeitos positivos em modelo animal

Os experimentos foram realizados com ratos que desenvolveram hiperglicemia após dieta rica em gordura e glicose. O uso de extratos de cânhamo em doses baixas, cerca de 38 mg/kg, apresentou resultados significativos, como melhora no perfil lipídico e aumento da atividade de enzimas antioxidantes, entre elas a superóxido dismutase e a catalase. 

Essas substâncias ajudam a combater o estresse oxidativo, fator que agrava o avanço da diabetes e suas complicações. Além disso, os tecidos dos órgãos analisados mostraram menor dano celular, sugerindo uma ação protetora dos compostos.

Apesar dos resultados promissores, o estudo ainda está em fase pré-clínica, o que significa que as conclusões se baseiam em testes com animais. De acordo com a apuração do portal Cañamo, ainda não há identificação precisa das moléculas responsáveis pelos efeitos observados, nem evidências em humanos. 

Os autores reforçam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a segurança e a eficácia desses compostos. Mesmo assim, o estudo destaca o potencial do cânhamo como aliado em futuras abordagens terapêuticas para o controle da diabetes tipo 2.

Com informações de Cañamo.Net.